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Congresso Nacional

- Publicada em 06 de Março de 2023 às 21:28

Bancada gaúcha decide nesta terça novo coordenador no Congresso Nacional

Parlamentares gaúchos escolhem novo coordenador da bancada

Parlamentares gaúchos escolhem novo coordenador da bancada


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
Diego Nuñez
Renovação na representação gaúcha em Brasília: após oito anos, o deputado federal Giovani Cherini (PL) deixará o cargo de coordenador da bancada do Rio Grande do Sul no Congresso Nacional. Nesta terça-feira (7), os parlamentares do Estado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal escolhem uma nova liderança para a bancada.
Renovação na representação gaúcha em Brasília: após oito anos, o deputado federal Giovani Cherini (PL) deixará o cargo de coordenador da bancada do Rio Grande do Sul no Congresso Nacional. Nesta terça-feira (7), os parlamentares do Estado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal escolhem uma nova liderança para a bancada.
A eleição ocorre às 17h no Plenário 13 do Anexo 2 da Câmara Federal. Em disputa, há dois nomes e uma proposta. Os deputados federais Carlos Gomes (REP) e Marcon (PT) apresentaram suas candidaturas. Existe também a possibilidade de um revezamento entre as quatro maiores bancadas durante a legislatura.
Cherini confirmou à reportagem que não apresentará seu nome para a eleição do novo coordenador. Após dois mandatos consecutivos no posto, acredita que seja o momento de renovação. "Vou sair. Já venci os oito anos. Fiz meu trabalho, dividi tudo que pude com os senadores e deputados. Acho que ninguém pode dizer que não fiz da melhor forma. Sempre fui eleito por unanimidade. Cumpri minha missão trazendo R$ 1,6 bilhão para o Estado nesses oito anos", disse o deputado.
Concorrem portanto, Carlos Gomes, que deve concentrar os votos dos deputados ideologicamente mais à direita, e Marcon, que terá o apoio dos parlamentares ligados à esquerda. 
Ainda existe uma proposta de revezamento da liderança da bancada gaúcha, onde os quatro partidos com mais cadeiras indicariam um líder por ano para a legislatura. Para a proposta se concretizar, contudo, seria necessária uma mudança de estatuto da bancada - algo que só pode ser feito com o quórum mínimo de 24 (dos 31) deputados e dois (dos três) senadores do RS.
"Tem um critério, que eu defendo, que é de nós termos um giro com as maiores bancadas. Hoje, a maior é a do PT, que indicaria para o primeiro ano. A segunda maior bancada (PL) indicaria para o segundo", explicou o deputado Afonso Hamm (PP). "Cherini tocou um bom tempo porque estava conduzindo bem. A gente entendeu que ele estava com muita dedicação e foi importante. Agora é um novo momento."
Particularmente, Cherini não concorda com o revezamento na liderança. Ele faz parte do grupo de parlamentares que defende Carlos Gomes como próximo líder da bancada gaúcha. "Acho que revezamento dificulta porque tem muito projeto que leva dois anos. Vai ter muito líder que não vai conseguir entregar nada. E as bancadas menores? Nunca vão ser líderes?", questionou o parlamentar.
"Sempre fui a favor de ser como na presidência da Câmara (dos Deputados), em que qualquer parlamentar pode concorrer. A eleição é anual. Todo ano pode mudar. Se estiver bem, continua. Se não estiver, muda. O acordo vai excluir as menores bancadas, que são a maioria", protestou o atual líder dos gaúchos no Legislativo nacional.
 
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