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governo federal

- Publicada em 18 de Janeiro de 2023 às 00:35

Lula exonera 43 militares que cuidavam do Alvorada

Contingente tinha como função gerir residências oficiais da Presidência

Contingente tinha como função gerir residências oficiais da Presidência


/Isac Nóbrega/PR/JC
Agência Estado
Depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarar que "perdeu a confiança" em parte dos militares e, por isso, não indicou até o momento oficiais para atuar ao seu lado como ajudantes de ordem, o governo petista dispensou 43 cabos, sargentos, soldados, um tenente e um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal. O contingente tinha como função cuidar tanto do Palácio da Alvorada como de outras residências oficiais da Presidência, incluindo a Granja do Torto.
Depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarar que "perdeu a confiança" em parte dos militares e, por isso, não indicou até o momento oficiais para atuar ao seu lado como ajudantes de ordem, o governo petista dispensou 43 cabos, sargentos, soldados, um tenente e um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal. O contingente tinha como função cuidar tanto do Palácio da Alvorada como de outras residências oficiais da Presidência, incluindo a Granja do Torto.
Os atos de exoneração foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira (17). A mais alta patente dispensada da função foi o coronel da PM do DF Marcelo de Oliveira Ramos. A lista tem ainda militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. As informações são da Agência Estado.
Agora, Lula articula uma reunião com os comandantes das Forças Armadas. O encontro é costurado pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e deve acontecer até a próxima sexta-feira (20), segundo o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Na reunião, Lula deve conversar sobre projetos estratégicos da Marinha, Aeronáutica e Exército que demandam investimentos do governo, além de abordar a postura de militares na invasão ao Palácio do Planalto.
Ontem, Costa participou de um almoço com Monteiro e os comandantes, em uma tentativa inicial de aproximar o governo da caserna.
Durante a campanha eleitoral, o presidente teve sua proteção pessoal realizada por agentes e delegados da Polícia Federal. Depois que foi eleito, preferiu manter a PF executando a função. Tradicionalmente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) cuida da segurança do presidente e vice-presidente da República e seus familiares. Até o momento, no entanto, a proteção ainda estaria sob a responsabilidade de policiais federais. Quando o serviço é executado pelo GSI, os agentes destacados são militares.
 
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