Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Protestos

- Publicada em 11 de Janeiro de 2023 às 20:57

Ato bolsonarista é esvaziado em Porto Alegre

Bolsonarista solitário caminhava pelo Parcão após tentativa de manifestação

Bolsonarista solitário caminhava pelo Parcão após tentativa de manifestação


TÂNIA MEINERZ/JC
Jornal do Comércio
Três dias após a invasão à Praça dos Três Poderes, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocaram atos em diversas capitais brasileiras. Em Porto Alegre, o protesto bolsonarista foi esvaziado - o mesmo ocorreu em Brasília e não houve notícias de atos mais expressivos em outras cidades do País.
Três dias após a invasão à Praça dos Três Poderes, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocaram atos em diversas capitais brasileiras. Em Porto Alegre, o protesto bolsonarista foi esvaziado - o mesmo ocorreu em Brasília e não houve notícias de atos mais expressivos em outras cidades do País.
Na capital gaúcha, o local marcado por meio de grupos de WhatsApp foi o Parcão - conhecido por ser um local de concentração dos atos de apoiadores do ex-presidente. Poucas pessoas apareceram ontem, no entanto. Não mais do que 10 vestiam camisetas características de apoiadores do ex-presidente. Alguns, andavam de forma solitária pelo parque carregando bandeiras do Brasil. 
As forças policiais do RS mobilizaram cerca de 80 homens para garantir ordem e segurança durante o ato. "A Brigada Militar se preparou da mesma maneira que se prepara para outras, com cavalaria, com choque, apoio da EPTC e todo o efetivo", relatou o Tenente-Coronel da BM Rogério Schmidt.
Às 18h, horário marcado para o ato, um casal de senhores chegou na esquina das avenidas Goethe e Mostardeiro. Permaneceram por cerca de 15 minutos, sozinhos, e foram embora. Espalhadas pelo Parcão, estavam algumas pessoas vestindo camisetas verdes e amarelas e da seleção brasileira - sem gritos de ordem, faixas ou nada que caracterizasse um ato político-partidário.
Dentro do parque, outro casal se preparava para o ato. "Ficamos sabendo (do ato) pela internet, pelo WhatsApp. Simplesmente chamaram 'patriotas, quem puder…'. É uma resistência. Simplesmente a gente não aceita um condenado na presidência", disse Lea Fuhrweber, de 65 anos, que vestia uma camisa com os dizeres "meu partido é o Brasil".
Ao ser questionada do motivo da baixa adesão ao ato, citou desorganização e medo. "Não está muito organizado. O movimento não tem liderança. E também tem gente com medo, né. Eu não tenho medo. Faço parte desses movimentos desde 2013. Participei dos acampamentos (na frente do Comando Militar do Sul), relatou.
O aposentado Darcy Dornelles Júnior, morador do bairro Moinhos de Vento, ficou curioso ao perceber a grande quantidade de policiais. Ao ser informado do ato, ficou indignado: "Votei no Bolsonaro, porque achava que o Lula era o fim, mas agora tem que respeitar o resultado da eleição".
O Departamento de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública do RS, integrado com agências de Inteligência, segue monitorando possíveis novas manifestações no Estado.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO