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- Publicada em 08 de Janeiro de 2023 às 16:21

Manifestantes radicais invadem Congresso, STF e Planalto

Vestindo verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro avançaram contra sedes dos Três Poderes

Vestindo verde e amarelo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro avançaram contra sedes dos Três Poderes


EVARISTO SA/AFP/JC
Agência Estado
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiram radicalizar e foram até a Esplanada dos Ministérios. Um grupo de manifestantes andou a pé do quartel general do Exército para o gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Depois, quebraram vidros das portas de entrada e invadiram as sedes do Legislativo, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. O grupo pede a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), intervenção militar e Bolsonaro de volta ao poder.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiram radicalizar e foram até a Esplanada dos Ministérios. Um grupo de manifestantes andou a pé do quartel general do Exército para o gramado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Depois, quebraram vidros das portas de entrada e invadiram as sedes do Legislativo, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. O grupo pede a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), intervenção militar e Bolsonaro de volta ao poder.
O governo federal prometeu endurecer a ação contra extremistas. O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), autorizou o uso da Força Nacional para o local das manifestações, na capital federal. O ministro da Defesa, José Múcio, também assumiu a atuação e inspecionou pessoalmente os lugares onde estão os apoiadores de Bolsonaro. A inteligência do governo identificou ainda no sábado (7) a chegada de mais de 100 ônibus para os atos, o que acendeu o alerta da área de segurança.
Faixas com as inscrições "Lula na cadeia", "intervenção militar", "supremo é o povo" e "Bolsonaro presidente" foram erguidas no meio da manifestação. A convocação foi feita por grupos de apoiadores do ex-presidente. O discurso é ir em frente ao Congresso Nacional para esperar alguma ação das Forças Armadas contra o governo Lula, medida que contraria a Constituição, mesmo que não haja nenhum indício por parte dos militares de que isso vá ocorrer.
Mais cedo, o ministro da Justiça afirmou esperar que a polícia não precise atuar e destacou que a "tomada de poder" só poderá ocorrer em 2026, com uma nova eleição presidencial. Houve apelo nos grupos de apoiadores de Bolsonaro para que as pessoas não se intimidem e mantenham a manifestação, que não tem hora nem data para terminar.
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