O novo secretariado gaúcho não é tão novo assim. A reeleição de um projeto naturalmente contribui para a continuidade no comando das pastas. O governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou em diversas oportunidades que essa "continuidade não é mero continuísmo" e começa a implementar essa lógica já no seu secretariado: das 26 pastas definidas de um total de 27, 13 terão titulares já com passagem pelo primeiro escalão.
O primeiro nome anunciado foi Artur Lemos Júnior (PSDB), que permanece na Casa Civil e é tratado pelo governador como braço direito. Quem também se manteve foi Raquel Teixeira, titular da Educação e a principal aposta de Leite para o seu segundo mandato. À ela, foi dada a missão de ampliar de 18 para 550 as escolas de tempo integral no RS. Raquel é uma das 9 mulheres a ocupar o primeiro escalão, que tem um terço de participação feminina - a maior representação da história do governo gaúcho.
Outros reconduzidos a suas respectivas pastas são Eduardo Cunha da Costa (Procuradoria-Geral do Estado), Izabel Matte (Obras Públicas), Arita Bergmann (Saúde), Marjorie Kauffmann (Meio Ambiente e Infraestrutura), Rafael Mallmann (Desenvolvimento Urbano e Metropolitano) e Cláudio Gastal (Planejamento, Governança e Gestão).
Há também secretários que deixaram o Piratini na gestão Leite/Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) e agora retornam às antigas posições. Caso de Danrlei de Deus, do PSD (Esporte e Lazer), Tânia Moreira (Comunicação) e Juvir Costella, do MDB (Logística e Transportes). Outros dois voltam a diferentes pastas. Ronaldo Santini (Podemos) vai do Turismo para o Desenvolvimento Rural e Luiz Henrique Viana (PSDB) do Meio Ambiente e Infraestrutura para Sistemas Penal e Socioeducativo.