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eleições 2022

- Publicada em 25 de Novembro de 2022 às 00:35

Bolsonaro reúne comandantes das Forças Armadas, após Moraes rejeitar ação do PL

Moraes determinou bloqueio dos fundos partidários de PL, PP e Republicanos até o pagamento da penalidade imposta

Moraes determinou bloqueio dos fundos partidários de PL, PP e Republicanos até o pagamento da penalidade imposta


Isac Nóbrega/PR/JC
Folhapress
O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu os comandantes das Forças Armadas nesta quinta-feira (24) no Palácio da Alvorada, um dia depois de o chefe do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitar a ação do partido do mandatário que contestava o resultado da eleição.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu os comandantes das Forças Armadas nesta quinta-feira (24) no Palácio da Alvorada, um dia depois de o chefe do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitar a ação do partido do mandatário que contestava o resultado da eleição.
General da reserva e candidato a vice no pleito deste ano, Braga Netto também esteve presente na reunião.
Pouco depois de os militares deixarem o palácio, a assessoria de Bolsonaro anunciou que está prevista a participação dele em um evento na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) no próximo sábado, em Resende (RJ).
Os comandantes do Exército, Marco Freire Gomes, da Marinha, Almir Garnier, e da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista, participaram do encontro no Alvorada.
Na agenda oficial do presidente, constava apenas uma reunião com o subchefe de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Renato França.
Nesta quarta-feira (23), Moraes rejeitou o pedido do PL para que parte dos votos fossem anulados e condenou a coligação de Bolsonaro, formada por PL, PP e Republicanos, ao pagamento de multa no valor de mais de R$ 22 milhões por litigância de má-fé.
Ele também determinou ainda o bloqueio dos fundos partidários das três legendas até o pagamento da penalidade imposta.
Além disso, por entender que na iniciativa encampada pelo PL houve "finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro", o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, será alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito das milícias digitais, e no TSE.
Após a reunião com os militares, Bolsonaro foi ao Palácio do Planalto. Na quarta, ele também havia ido à sede de trabalho presidencial, depois de ficar 20 dias sem ir ao local.
O mandatário não ia ao local desde o dia 3 de novembro. Bolsonaro não ficou muito tempo no palácio. O presidente chegou por volta das 9h e ficou pouco mais de cinco horas, quando voltou para o Alvorada.
Para o próximo sábado, está prevista a presença de Bolsonaro na Aman para cerimônia de formatura de aspirantes.
Segundo o anúncio feito pelo governo, também há previsão da ida de "algumas autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário, oficiais generais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica".
 
Folhapress
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