Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

governo federal

- Publicada em 22 de Novembro de 2022 às 23:14

Movimentos sociais cobram mais espaço na transição de Lula

Gleisi Hoffmann recebeu demanda dos líderes dos movimentos sociais para equipe de transição de Lula

Gleisi Hoffmann recebeu demanda dos líderes dos movimentos sociais para equipe de transição de Lula


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Folhapress
Representantes de movimentos sociais, que são base eleitoral do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediram a aliados do petista mais espaço na equipe de transição. Nos núcleos que fazem o diagnóstico das áreas do governo, há uma avaliação de que é necessário ampliar a participação desses grupos, mesmo que como voluntários. O recado foi transmitido à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em reunião na semana passada.
Representantes de movimentos sociais, que são base eleitoral do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediram a aliados do petista mais espaço na equipe de transição. Nos núcleos que fazem o diagnóstico das áreas do governo, há uma avaliação de que é necessário ampliar a participação desses grupos, mesmo que como voluntários. O recado foi transmitido à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em reunião na semana passada.
Além da maior representatividade nas discussões, integrantes de 22 entidades debateram a organização da posse de Lula. A ideia é convocar militantes, com o objetivo de dar uma demonstração de força do presidente eleito. Existe também a intenção de garantir mobilização popular para a diplomação de Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), que deve ocorrer em 19 de dezembro.
Esses dois assuntos têm sido tratados com representantes de Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf), Movimento Negro Unificado (MNU), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O objetivo, segundo integrantes dos movimentos sociais, é que as entidades também possam apresentar propostas e discutir projetos com os membros dos grupos, que tratam de áreas distintas, como direitos humanos, infraestrutura, agricultura, economia e defesa.
Em resposta à demanda, a equipe da transição anunciou a criação do Conselho Social da Transição para garantir a participação dos movimentos. "A gente acha que a transição tem que ser frente ampla, mas tem que ser popular", diz João Paulo Rodrigues, integrante da direção nacional do MST. Segundo Rodrigues, os movimentos ressaltaram a importância de não recuar em determinadas demandas da PEC da Transição para assegurar recursos ao Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família.
 
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO