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Eleições 2022

- Publicada em 10 de Outubro de 2022 às 16:27

Sem apoiar Leite, PT e PSOL orientam a não votar em Onyx no segundo turno

Partidos divulgam resolução para 'combater o bolsonarismo' no Rio Grande do Sul

Partidos divulgam resolução para 'combater o bolsonarismo' no Rio Grande do Sul


Bárbara Lima/Especial/JC
Diego Nuñez
Sem declarar apoio ao candidato Eduardo Leite (PSDB) no segundo turno das eleições para governador do Rio Grande do Sul, PT e PSOL gaúchos orientaram seus filiados a não votarem em Onyx Lorenzoni (PL). As siglas não especificaram se o eleitor de esquerda no Estado deve votar em Leite ou anular seu voto. As notas divulgadas pelos partidos são semelhantes e falam em "combater o bolsonarismo" também no Rio Grande do Sul.
Sem declarar apoio ao candidato Eduardo Leite (PSDB) no segundo turno das eleições para governador do Rio Grande do Sul, PT e PSOL gaúchos orientaram seus filiados a não votarem em Onyx Lorenzoni (PL). As siglas não especificaram se o eleitor de esquerda no Estado deve votar em Leite ou anular seu voto. As notas divulgadas pelos partidos são semelhantes e falam em "combater o bolsonarismo" também no Rio Grande do Sul.
A resolução política assinada pela comissão executiva do PT gaúcho na tarde desta segunda-feira (10) propõe "o combate sem tréguas ao bolsonarismo no Brasil e no Rio Grande através dos seus representantes. Portanto, nenhum voto a Onyx". 
O PT ainda sinaliza entendimento de que há diferenças entre os dois candidatos: "de um lado há um candidato que representa o extremismo de direita, e de outro uma candidatura que não assume lado na disputa nacional optando pela neutralidade", afirma a nota.
Mais cedo, o PSOL gaúcho já tinha divulgado posição tomada por ampla maioria da executiva e decidiu orientar filiados da seguinte maneira: “Nenhum voto em Onyx, derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo com Lula presidente”. 
Para ambos os partidos, a prioridade é a eleição nacional. Luís Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) disputam a presidência da República. A corrida pelo Palácio do Planalto é o foco dos partidos mesmo no Rio Grande do Sul, visto que a esquerda não tem representante no segundo turno da disputa pelo Palácio Piratini. 
"(O PT) orienta sua militância a focar no que é central: a eleição de Lula no dia 30 de outubro e a busca pela vitória também no Rio Grande do Sul, onde já fizemos quase 43% dos votos válidos no primeiro turno. Para isto, reforçamos a orientação às nossas representações institucionais e direções municipais e regionais (para) que continuem o diálogo com as lideranças locais dos partidos que apoiaram as candidaturas de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) (à presidência) para formarmos uma grande frente em defesa da Democracia", afirma a primeira resolução petista.
Já o PSOL antecipadamente se coloca como oposição ao futuro próximo governo do Estado, seja quais forem os resultados do pleito do último domingo do mês. A deputada estadual reeleita Luciana Genro, presidente do partido no Estado, frisou: “Vamos enfrentar a agenda econômica liberal que retira direitos dos servidores, desmonta os serviços públicos e privatiza o patrimônio do Estado”.
Na avaliação de dirigentes do PSOL, uma vitória de Lula serviria, também, para frear a agenda "autoritária e conservadora de Onyx", caso o ex-ministro se consagre vitorioso no segundo turno. “Nossa principal tarefa é eleger Lula para derrotar Bolsonaro e poder seguir a luta contra o bolsonarismo em melhores condições. Estaremos nas ruas até o dia 30 empenhados nesta grande mobilização”, afirmou Luciana.
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