O advogado Ricardo Jobim (Novo), que conquistou 38.887 votos na eleição para o governo do Estado, ficando na sétima colocação, já definiu sua posição no segundo turno na corrida presidencial. Embora sua sigla, o Partido Novo, ainda esteja discutindo, Jobim é enfático: "Temos muitas divergências com o presidente Jair Bolsonaro, mas não podemos deixar o PT voltar ao poder. Não podemos retroceder".
Nesta segunda-feira, o Novo já teve uma primeira reunião sobre apoio no Estado, definição que deverá sair até sexta-feira. A decisão deverá passar pelo compromisso com as pautas econômicas da sigla. Quem se comprometer com o maior número de pautas, terá o nosso apoio", garante.
Jobim avaliou de forma positiva a campanha, um período em que foi possível expor os ideais do partido Novo, propostas "não populistas", com ele define, citando a defesa da liberdade econômica, desburocratização e problemas reais do Estado. "As pesquisas erram e influenciam, fizeram migrar um voto útil, que acabou esvaziando (as candidaturas) a minha, a do Roberto Argenta e o Luis Carlos Heinze (candidatos do PSC e do PP), provavelmente para o Onyx Lorenzoni (PL)", avaliou, ao lembrar que resultado foi inferior ao projetado.