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Eleições 2022

- Publicada em 21 de Setembro de 2022 às 22:23

Debate entre candidatos ao Piratini tem clima tenso

Debate da Rádio Guaíba reuniu oito candidatos ao governo do Estado

Debate da Rádio Guaíba reuniu oito candidatos ao governo do Estado


/ANDRESSA PUFAL/JC
Lívia Araújo
Finanças estaduais e o combate à estiagem foram alguns dos temas mais debatidos pelos candidatos ao governo do Estado durante o debate realizado ontem pela Rádio Guaíba, no teatro da Amrigs, em Porto Alegre.
Finanças estaduais e o combate à estiagem foram alguns dos temas mais debatidos pelos candidatos ao governo do Estado durante o debate realizado ontem pela Rádio Guaíba, no teatro da Amrigs, em Porto Alegre.
Participaram do programa os concorrentes de partidos com uma representação parlamentar de mais de cinco nomes: Edegar Pretto (PT), Eduardo Leite (PSDB), Luis Carlos Heinze (PP), Onyx Lorenzoni (PL), Ricardo Jobim (Novo), Roberto Argenta (PSC), Vicente Bogo (PSB) e Vieira da Cunha (PDT).
No primeiro e terceiro blocos, os concorrentes tiveram um minuto para responder a perguntas formuladas pela produção do evento; já o segundo e quarto blocos tiveram questões mútuas com tema livre, e réplicas e tréplicas.
Foi principalmente nesses dois blocos que ocorreu uma grande quantidade de ataques ao ex-governador Eduardo Leite, que vem liderando as pesquisas de intenção de voto. O tucano foi alvo de diversas acusações: segundo Onyx, de ter utilizado recursos do Fundeb (fundo da educação) para o pagamento de aposentadorias e pensões, usando a expressão "pedaladas fiscais"; por Jobim, de ter derrubado o plebiscito para privatizações e não ter privatizado o Banrisul; por Vieira, de ter prometido, em 2018, que não privatizaria a Corsan e não cumprido a promessa, e críticas de outros candidatos relacionadas à gestão na educação e no agronegócio.
Leite chegou a pedir um direito de resposta à acusação de Onyx, mas teve a solitação negada pelo departamento jurídico da rádio. Porém, em diversas vezes, o tucano se defendeu, pontuando a realização de investimentos em áreas como segurança, com a entrega de viaturas semiblindadas, além de defender as privatizações. "A Corsan vai viabilizar um investimento de R$ 30 bilhões nos próximos anos, e nossa companhia de energia não conseguia sequer pagar impostos."
Já Bogo, do PSB, prometeu que não faria a privatização de nenhuma empresa estadual. "Não vou privatizar a Corsan se ela ainda estiver viva no final do ano. É possível fazer parcerias público-privadas nos municípios sem privatizar."
O combate aos efeitos da estiagem esteve presente nas falas de pelo menos três candidatos: Jobim, Heinze e Argenta. Heinze criticou o governo Leite por não utilizar cerca de R$ 62 milhões para concluir uma barragem em Dom Pedrito. No tema, de acordo com Jobim, "não basta armazenar" água, "tem de levar para a irrigação", e propôs que o apoio ao agricultor possa vir a partir de linhas de crédito de bancos cooperativos, para a que pequenas propriedades tenham acesso à irrigação por carretéis. E Argenta citou sua intenção de criar secretarias para a irrigação e agricultura familiar para gerar um "Estado pujante".
Perguntado por Jobim sobre a estrutura do secretariado, Edegar Pretto disse que não defende "estado mínimo nem máximo" e prometeu, caso eleito, a recriação da secretaria de Políticas para Mulheres, citando o aumento dos feminicídios no RS, tema também trabalhando por Vieira, que afirmou que "mesmo com medidas protetivas em curso, muitas mulheres são cruelmente assassinadas". O pedetista prometeu a implantação do uso de câmeras acopladas ao uniforme das forças de segurança, a exemplo do que ocorre em São Paulo.
Embora com uma plateia numerosa e bastante ruidosa, com pedidos de silêncio por parte do moderador, não houve troca de ofensas entre os apoiadores dos candidatos, em um clima menos tenso do que o debate anterior da emissora, com os candidatos ao Senado.
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