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Eleições 2022

- Publicada em 10 de Agosto de 2022 às 17:22

Federasul reúne candidatos ao Governo do Estado

Tá na Mesa recebeu sete pretendentes ao comando do Executivo gaúcho

Tá na Mesa recebeu sete pretendentes ao comando do Executivo gaúcho


LUIZA PRADO/JC
Caren Mello, especial para o JC
Caren Mello, especial para o JC
A Federasul reuniu, nesta quarta-feira (10), os candidatos ao Governo do Estado durante o Tá Na Mesa, tradicional encontro semanal. Mais de 250 pessoas lotaram o Salão Nobre da entidade para ouvir propostas de gestão e as respostas encaminhadas previamente pelos associados. Edegar Pretto (PT), Eduardo Leite (PSDB), Ricardo Jobim, Luiz Carlos Heinze (PP), Onyx Lorenzoni (PL), Vicente Bogo (PSB) e Vieira da Cunha (PDT) estiveram acompanhados de suas equipes, incluindo candidatos a vice e senadores, e coordenadores de campanha.
Ao abrir o evento, o presidente da Federasul, Anderson Trautman Cardoso, chamou a atenção para a importância da entidade que reúne as forças produtivas do Rio Grande. Listou o que os associados entendem como prioridades para o desenvolvimento do Estado, como segurança para quem empreende e um modelo de educação adequado ao nosso século. Cardoso lembrou, também, que, quando se fala em políticas sociais, a melhor delas é a que gera emprego e renda.
Junto com a modernização de portos e aeroportos, os itens prioritários fizeram parte de uma cartilha entregue a cada um dos candidatos. As proposições também indicam o posicionamento da Federasul em áreas que envolvem saúde, equilíbrio fiscal, modelo de gestão e inovação.
O primeiro bloco do encontro foi reservado para apresentação das propostas de governo. Pela ordem de sorteio, Heinze falou de sua capacidade pessoal de tornar projetos reais, como a ponte internacional entre São Borja e São Tomé. Na sequência, Ricardo Jobim disse ser desconhecido por não ser um político profissional, mas que levará ao Piratini as pautas semelhantes às da Federasul e que também são defendidas pelo seu partido, o único, segundo ele, a respeitar o dinheiro público por não usar o fundo partidário.
Vicente Bogo citou sua trajetória como vice-governador e na defesa de pautas como o Programa de Fomento e Reconversão Produtiva da Metade Sul (Reconversul) e a formação de cooperativas. Disse que o desenvolvimento passa por tornar as empresas competitivas e criticou o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que tornou o RS um “território do governo federal”.
Embora o evento proposto pela Federasul fosse de um painel mais propositivo, os participantes não deixaram de enaltecer seus candidatos à Presidência da República e, sempre que possível, criticavam as propostas dos demais. O alvo mais procurado foi Eduardo Leite.
Ao citar o ex-governador, Onyx Lorenzoni disse que representava um governo que se estabeleceu pela verdade, ao contrário do marketing utilizado no Estado por Leite, que desonrou o cargo de governador ao pedir afastamento. Em resposta, Leite lembrou que Onyx, sim, desonrava a função de deputado, pois, em uma quarta-feira, deveria estar trabalhando em Brasília. Em suas propostas, Leite disse o RRF foi uma possibilidade de olhar para o futuro sem ficar atrelado ao passado. Ressaltou ainda os processos de privatização, liderados com transparência e bons debates.
Já o candidato pedetista apontou as divergências do seu projeto de governo com as proposições da Federasul, mas, entre as convergências, estaria a Educação. “É uma vergonha para o Rio Grande estar na quarta pior posição nacional em evasão escolar”, lembrou Vieira da Cunha, ao citar que, além do descaso do poder público, o crime organizado colabora para essa colocação. Finalizando o primeiro bloco, Edegar Pretto destacou os legados de Olívio Dutra e Tarso Genro, dois governos em que não houve aumento de impostos, mas geração de renda com abertura de empregos. Disse que será um interlocutor do Estado com o Governo Federal, caso venha a ser eleito, assim como Lula, o candidato petista ao Planalto.
No segundo bloco os candidatos responderam questionamentos enviados pelos associados do interior do Estado e, no terceiro, à pergunta feita para todos sobre a meta de equilíbrio fiscal, passando por aumento de impostos ou reformas estruturais.
O critério de escolha dos candidatos se deu em função da representatividade da Assembleia Legislativa.
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