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Eleições 2022

- Publicada em 08 de Agosto de 2022 às 12:10

Primeiro debate no RS reúne oito candidatos ao Piratini

Pautas locais e candidaturas ao Planalto foram levadas para o estúdio

Pautas locais e candidaturas ao Planalto foram levadas para o estúdio


Divulgação/JC
Caren Mello, especial para o JC
Caren Mello, especial para o JC
O Grupo Bandeirantes de Comunicação promoveu, na noite deste domingo (7), o primeiro debate entre os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul no pleito de 2022. No estúdio, oito candidatos discutiram temas lançados pela organização do encontro ou escolhidos pelos próprios partidos e alianças. Nas duas horas, o debate foi dividido em cinco blocos, sendo que no primeiro uma mesma pergunta da organização foi feita para todos; no segundo, terceiro e quarto blocos os candidatos formularam perguntas entre eles, com réplica e tréplica; e, no último, o tempo foi reservado para as considerações finais.
Eduardo Leite (PSDB), Edegar Pretto (PT), Vieira da Cunha (PDT), Luis Carlos Heinze (PP), Onyx Lorenzoni (PL), Ricardo Jobim (Novo), Roberto Argenta (PSC) e Vicente Bogo (PSB) defenderem propostas e reafirmaram as candidaturas nacionais. O primeiro encontro ficou marcado mais por ter sido um teste entre opositores e prováveis apoiadores na possibilidade de um segundo turno do que por apresentação de propostas e planos de governo.
A primeira pergunta proposta foi sobre as limitações orçamentárias, o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e as alternativas de busca de recursos para investimentos. Argenta (PSC, Solidariedade e Agir) propôs diminuir cargos em comissão, vender imóveis sem uso e gerar empregos, enquanto Jobim (Novo) defendeu a liberdade econômica e um Estado que “não atrapalhe” o cidadão empreendedor. Vieira (PDT e Avante) garantiu que não optará pelo modelo de privatizações, uma vez que são recursos que, assim como chegam aos cofres públicos, se esvaem com facilidade. A solução passaria por uma gestão eficiente, além de rever benefícios fiscais e contestar dívida com a União. Pretto (PT, PCdoB, PV, PSOL e Rede) também mencionou rever o RRF, lembrando que o acordo feito com o governo federal congelou o orçamento e “condena o Estado a uma subordinação”.
Já Leite (Federação PSDB-Cidadania, MDB, UB, PSD, CD e Podemos) sustentou que, ao assinar o RRF, o Estado passou a pagar a dívida com a união de maneira segura, e fez com que o RS saísse de uma agenda de crise para uma de investimentos. Onyx (PL, Pros, Republicanos e Patriota) disse que a escolha, assim como aconteceu no governo federal, será pelas pessoas, sem definir como isso se dará na prática. Bogo (PSB) defendeu uma reorganização e uma rediscussão do endividamento do Estado com a União e, também o estímulo à atração de empresas e qualificação no ensino médio. Para Heinze (PP, PTB e PRTB), há necessidade de um pacto dos cinco estados devedores para discutir com a União.
Nos blocos intermediários, em que os candidatos lançaram perguntas entre si, Educação, Segurança e as privatizações da CEEE, Corsan e Banrisul estiveram entre os temas mais levantados. Embora tenha sido um encontro sem maiores embates pessoais, o ex-governador Eduardo Leite foi o que recebeu maiores críticas por sua gestão. Os candidatos à Presidência da República também foram constantemente lembrados, tanto por seus apoiadores, ressaltando ações e obras, quanto por seus opositores, que apontavam falhas de ambos os lados.
O último bloco foi reservado para as considerações finais, quando os candidatos defenderam o porquê de serem escolhidos. O debate foi veiculado também pelas rádios Bandeirantes e Globo News e em todas as plataformas digitais do Grupo.
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