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Câmara de Porto Alegre

- Publicada em 01 de Julho de 2022 às 20:06

Justiça manda cassar mandato do vereador Alexandre Bobadra

Bobadra ainda poderá se manter vereador da Câmara Municipal enquanto recorre contra o processo

Bobadra ainda poderá se manter vereador da Câmara Municipal enquanto recorre contra o processo


ANDRESSA PUFAL/JC
João Gabriel Pezzini
A Justiça Eleitoral mandou cassar o mandato do vereador Alexandre Bobadra (PL), por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação nas eleições de 2020, quando o parlamentar concorria pelo PSL . A decisão do juiz ocorreu nesta quinta-feira (30).
A Justiça Eleitoral mandou cassar o mandato do vereador Alexandre Bobadra (PL), por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação nas eleições de 2020, quando o parlamentar concorria pelo PSL . A decisão do juiz ocorreu nesta quinta-feira (30).
A ação contra o vereador foi apresentada por três ex-candidatos do PSL que se sentiram prejudicados pelos benefícios de Bobadra nas eleições de 2020, são eles Mara Suzana Andrade de Souza, Sandra Mara Rodrigues e Regis Alessandro Rosa dos Santos. O vereador era o candidato que possuía mais dinheiro para campanha, R$ 280 mil, 43% do valor destinado ao partido, e maior quantidade de tempo na TV, 1.770 segundos, cerca de 31,05% do tempo do partido.
Segundo Bobadra, ele possuía mais verba e tempo que os outros por uma estratégia do próprio partido, por considerar o então candidato o mais viável para se eleger naquele momento.
O juiz Edson Jorge Cechet determinou a nulidade dos votos conquistados pelo parlamentar no pleito de 2020. Bobadra ainda poderá se manter vereador da Câmara Municipal enquanto recorre contra o processo porque o pedido de inelegibilidade foi negado pelo juiz, pois ainda não há provas que o vereador cometeu as infrações deliberadamente.
“Quero tranquilizar os eleitores reforçando aqui que nosso mandato está mantido e a decisão veiculada na mídia não é terminativa. As manchetes dos jornais foram veiculadas de forma sensacionalista e tendenciosa com o objetivo de atacar um bolsonarista fiel, como é de praxe quando se trata de atingir nosso presidente e seus apoiadores. Estamos tomando as medidas cabíveis, pois cabe recurso. O próprio juiz manifestou nos autos que não há provas de que eu tenha sido o autor dos referidos atos. Trata-se de uma perseguição política movida por inimigos internos, capitaneados e financiados pelo suplente que tenta a todo custo tomar nosso mandato agindo sorrateiramente. A todos que confiaram seus votos e acompanham nossa atuação na Câmara digo que se mantenham tranquilos. Garanto que sempre agi dentro da legalidade e moralidade e confio na Justiça.”, declarou o parlamentar.
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