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Eleições 2022

- Publicada em 24 de Junho de 2022 às 11:29

Defesa e Forças Armadas apresentam notícia-crime contra Ciro Gomes

Em entrevista, Ciro disse que as Forças Armadas são coniventes com os crimes na Amazônia

Em entrevista, Ciro disse que as Forças Armadas são coniventes com os crimes na Amazônia


CARLOS CHAVES/JC
O Ministério da Defesa e as Forças Armadas apresentam à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma notícia-crime contra o pré-candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes. Em nota conjunta, em que anunciam a medida, as instituições criticam o que chamaram de "irresponsáveis declarações".
O Ministério da Defesa e as Forças Armadas apresentam à PGR (Procuradoria-Geral da República) uma notícia-crime contra o pré-candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes. Em nota conjunta, em que anunciam a medida, as instituições criticam o que chamaram de "irresponsáveis declarações".
Na última terça-feira (21), em uma entrevista à rádio CBN, Ciro disse que as Forças Armadas são coniventes com os crimes ocorridos na região da Amazônia. Segundo o político, o narcotráfico é claramente protegido por autoridades brasileiras.
"Bolsonaro destruiu as raríssimas bases de comando e controle: ele desmontou o ICMBio, desmontou a Funai, desmontou o Ibama, destruiu a capacidade operacional das Forças Armadas, que não têm efeito, verba, tecnologia para administrar a imensa faixa de fronteira seca", falou em entrevista à rádio CBN.
"E isso acabou transformando o território nessa holding do crime, claramente protegida por autoridades brasileiras, inclusive das Forças Armadas", disse Ciro Gomes. .
As afirmações, segundo a pasta, "afetam gravemente a reputação e a dignidade" das instituições. As duas instituições afirmaram que "muito se orgulham" de trabalhar pela defesa e proteção da região e no "combate a ilícitos ambientais e transfronteiriços".
"Não é admissível, em um estado democrático, que sejam feitas acusações infundadas de crime, sem a necessária identificação da autoria por parte do acusador e sem a devida apresentação de provas, ainda mais quando dirigidas a Instituições perenes do Estado brasileiro", diz a nota.
O pedido de investigação enviado à PGR fala nos supostos crimes de "incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade" e "propalar fatos, que sabe inverídicos, capazes de ofender a dignidade ou abalar o crédito das Forças Armadas ou a confiança que estas merecem do público".
Folhapress
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