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Câmara de Porto Alegre

- Publicada em 04 de Maio de 2022 às 20:34

Aprovado projeto que proíbe linguagem neutra nas escolas de Porto Alegre

Proposta passou em plenário com 20 votos a favor e 11 contrários

Proposta passou em plenário com 20 votos a favor e 11 contrários


/Gabriel Ribeiro/CMPA
João Gabriel Pezzini
O projeto que proíbe o ensino da chamada linguagem neutra nas escolas e garante que a língua portuguesa seja ensinada da maneira tradicional foi aprovado na Câmara de Porto Alegre na sessão desta quarta-feira (4). O texto é de autoria das vereadoras Fernanda Barth (PSC), Comandante Nádia (PP) e Psicóloga Tanise Sabino (PTB) e dos vereadores Alexandre Bobadra (PL), Ramiro Rosário (PSDB), Jessé Sangalli (Cidadania) e Hamilton Sossmeier (PTB). A matéria foi aprovada por 20 votos favoráveis e 11 votos contrários.
O projeto que proíbe o ensino da chamada linguagem neutra nas escolas e garante que a língua portuguesa seja ensinada da maneira tradicional foi aprovado na Câmara de Porto Alegre na sessão desta quarta-feira (4). O texto é de autoria das vereadoras Fernanda Barth (PSC), Comandante Nádia (PP) e Psicóloga Tanise Sabino (PTB) e dos vereadores Alexandre Bobadra (PL), Ramiro Rosário (PSDB), Jessé Sangalli (Cidadania) e Hamilton Sossmeier (PTB). A matéria foi aprovada por 20 votos favoráveis e 11 votos contrários.
A proposição tem o objetivo de impedir o que os autores chamaram de supostas "artimanhas linguísticas", como o uso do "x" ou "@" nas vogais que indicariam o sexo do indivíduo referido. "Não é apenas uma confusão inofensiva. O uso da linguagem neutra prejudica inúmeras pessoas com problemas de dislexia ou problemas visuais. Da mesma forma, traz graves dificuldades ao processo de alfabetização, já que a noção de concordância, essencial ao nosso idioma, fica prejudicada", justifica a matéria.
Na segunda-feira (2), o projeto discutido gerou bastante crítica por parte dos vereadores de oposição. O vereador Leonel Radde (PT) foi um dos que se manifestou em plenário contra o projeto. Segundo o parlamentar, a linguagem é fluida e se modifica com o tempo, ele ainda alegou que a matéria era um exemplo de LGBTfobia e preconceito: "Esse projeto atenta contra os direitos humanos, contra a individualidade, contra os direitos mais fundamentais da livre expressão, da sua sexualidade", disse o petista.
Na sessão desta quarta também foi aprovada a Moção de Solidariedade por um Banrisul público e estatal, de autoria do vereador Everton Gimenis (PT), e a Moção de Solidariedade pelo chamamento dos aprovados no concurso da Susepe, de autoria do vereador Alexandre Bobadra (PL).
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