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Eleições

- Publicada em 23 de Abril de 2022 às 14:26

Vice-presidente Hamilton Mourão lança em Porto Alegre pré-candidatura ao Senado

Evento foi realizado na sede da Fecomércio-RS

Evento foi realizado na sede da Fecomércio-RS


LUIZA PRADO/JC
Jefferson Klein
Diversos militantes, parlamentares e políticos ligados ao Republicanos estiveram neste sábado (23) na sede da Fecomércio-RS, em Porto Alegre, para acompanhar o lançamento da pré-candidatura do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, ao Senado. Durante o encontro, Mourão exaltou a necessidade de fazer uma política agregadora, contudo sem esquecer a defesa dos valores conservadores e da família.
Diversos militantes, parlamentares e políticos ligados ao Republicanos estiveram neste sábado (23) na sede da Fecomércio-RS, em Porto Alegre, para acompanhar o lançamento da pré-candidatura do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, ao Senado. Durante o encontro, Mourão exaltou a necessidade de fazer uma política agregadora, contudo sem esquecer a defesa dos valores conservadores e da família.
O evento foi aberto por uma prece do bispo da Igreja Universal Guaracy Santos, que frisou que “não há projeto profícuo quando a raiz dele não é o poder de Deus”. Depois de vários apoiadores tomarem a palavra, alguns ressaltando também o amparo à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, Mourão foi o último a se manifestar abrindo seu discurso com uma “marca registrada”: um estrondoso “bom dia”.
Primeiramente, o general esclareceu que decidiu concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul por ser seu estado natal (ele é natural de Porto Alegre, tendo servido ao Exército em cidades como Cruz Alta, São Leopoldo, Ijuí e Bagé). Mourão afirmou que quer representar o povo gaúcho e suas tradições e essa foi uma das razões pela escolha do Republicanos (o vice-presidente assinou ficha de filiação à legenda no dia 16 de março), por ser um partido conservador, não retrógrado, mas que entende que a experiência ensina.
“Além disso, é o partido que prega o Estado soberano, que prega a família como a célula principal da sociedade. Mas, a família entendida como o quê? Como a união de um homem, uma mulher e seus descendentes”, enfatizou. Ele acrescentou que a sigla valoriza a defesa nacional e as forças armadas. Mourão sustentou ainda que é preciso promover uma política industrial alicerçada na diminuição de impostos, qualificação de mão de obra e energia abundante. Também reforçou que não é possível esquecer que o Brasil e o Rio Grande do Sul são “celeiros do mundo” como produtores de alimentos.
Conforme o vice-presidente, as lideranças políticas hoje precisam ser reformistas, inspiradoras, articuladas e agregadoras. “Vivemos uma polarização muito grande, mas sempre existe uma zona de convergência. Não podemos olhar nossos opositores como se fossem inimigos”, disse. O general acabou seu discurso exaltando: “Deus, pátria, família e liberdade”.
Após as declarações, durante a coletiva de imprensa, Mourão foi questionado sobre a denúncia feita contra ele à Corte Interamericana de Direitos Humanos, pelo Psol, por ironizar áudios do Superior Tribunal Militar (STM) relativos à tortura na época da ditadura no Brasil (1964 a 1985). Ele afirmou que a questão não afetará a sua campanha. “É uma denúncia vazia que vai ser arquivada. O que eles querem dizer? Que eu sou partidário de tortura ou coisa dessa natureza? Não vão encontrar nenhuma declaração minha a esse favor”, destacou.
Sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro, que está filado ao Partido Liberal (PL), durante a campanha, Mourão adiantou que eles trabalharão juntos. “O compromisso entre o presidente e eu é muito claro: eu apoio a candidatura do presidente à reeleição e ele apoia a minha candidatura ao Senado no Rio Grande do Sul”, finalizou o general.
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