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Eleições 2022

- Publicada em 12 de Abril de 2022 às 22:26

Sergio Moro e Luiz Felipe d'Ávila debatem viabilidade da terceira via

Em painel do Fórum da Liberdade, os dois nomes cotados à presidência da República também defenderam economia verde como meio de desenvolvimento

Em painel do Fórum da Liberdade, os dois nomes cotados à presidência da República também defenderam economia verde como meio de desenvolvimento


CARLOS CHAVES/JC
Marcus Meneghetti
No painel do Fórum da Liberdade com dois dos possíveis pré-candidatos à presidência da República neste ano, Sergio Moro (União Brasil) e Luiz Felipe d'Ávila (Novo) avaliaram as dificuldades em emplacar uma terceira via. Diante de uma plateia que lotou o auditório da Pucrs ontem, eles também defenderam reformas estruturais e a economia verde como meios para o desenvolvimento do Brasil.
No painel do Fórum da Liberdade com dois dos possíveis pré-candidatos à presidência da República neste ano, Sergio Moro (União Brasil) e Luiz Felipe d'Ávila (Novo) avaliaram as dificuldades em emplacar uma terceira via. Diante de uma plateia que lotou o auditório da Pucrs ontem, eles também defenderam reformas estruturais e a economia verde como meios para o desenvolvimento do Brasil.
Segundo os organizadores do evento, todos os pré-candidatos ao Palácio do Planalto foram convidados, mas apenas d'Ávila e Moro atenderam ao convite. O primeiro, cientista político, deve se candidatar pelo Novo. O segundo recuou da candidatura pelo Podemos. Em seguida, migrou para o União Brasil.
Na nova legenda, colocou o nome à disposição para concorrer ao Planalto. Entretanto, o partido parece preferir que ele concorra a deputado federal, cargo ao qual já disse que não pretende se candidatar.
Ao serem questionados sobre a viabilidade da terceira via na eleição presidencial de 2022, Moro disse que a principal tarefa da candidatura de centro é derrotar a polarização política do País, representada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). "A pauta número um do País deve ser derrotar os extremos e apresentar uma pauta de modernização do Brasil."
Moro também afirmou que Lula e Bolsonaro representam projetos "autocráticos" e "iliberais". "Nem Bolsonaro, nem Lula têm condições de representar os valores democráticos." Ele explicou ainda por que trocou de partido: "Mudei de partido exatamente para viabilizar a discussão em torno dessa terceira via, única e democrática. Quem estava coordenando essa discussão era o presidente do União Brasil, Luciano Bivar".
Luiz Felipe d'Ávila disse que se sente "cético quanto à terceira via". "Precisamos de um projeto. Sou cético porque estamos tendo conversas de caciques (partidários). Se ficarmos focados em quem está na frente na pesquisa, não vamos resolver. Se tivermos uma agenda e o candidato defender as ideias dessa agenda, aí sim conseguiremos consenso", analisou.
Ao falar sobre o desenvolvimento do Brasil, o pré-candidato do Novo disse que o Brasil ganhou na loteria no momento em que o mundo começou a se preocupar com a economia de baixo carbono, devido ao esforço mundial para diminuir o impacto das mudanças climáticas. Moro concordou e acrescentou: "Temos que usar a Amazônia a nosso favor, mas não como um refém que vamos destruir se não formos atendidos". Os dois nomes cotados para a corrida presidencial falaram a favor de uma reforma administrativa no funcionalismo público, de uma digitalização da gestão pública e maior transparência.
Pouco antes do começo do painel, ocorreu um conflito entre o público e dezenas de manifestantes contrários a Moro, que entraram no hall do auditório. Houve bate-boca, empurra-empurra e até agressões. De um lado, um grupo gritava "recua fascista, recua; é o poder popular que está na rua" e "juiz ladrão, porrada é a solução". De outro, respondiam "Lula ladrão, seu lugar é na prisão".
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