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Eleições 2022

- Publicada em 28 de Março de 2022 às 14:48

Eduardo Leite renuncia ao governo do RS

Comunicado foi feito em uma coletiva de imprensa, no Palácio Piratini

Comunicado foi feito em uma coletiva de imprensa, no Palácio Piratini


Gustavo Mansur/palácio piratini/jc
Marcus Meneghetti
O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (28) que vai renunciar ao cargo à frente do Palácio Piratini, para ficar livre a uma possível candidatura à presidência da República. Conforme Leite, a renúncia deve ser oficializada na próxima quinta-feira (31), quando o vice-governador Delegado Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) assume o comando do Executivo gaúcho. Além disso, Leite também garantiu que deve permanecer no PSDB.
O governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (28) que vai renunciar ao cargo à frente do Palácio Piratini, para ficar livre a uma possível candidatura à presidência da República. Conforme Leite, a renúncia deve ser oficializada na próxima quinta-feira (31), quando o vice-governador Delegado Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) assume o comando do Executivo gaúcho. Além disso, Leite também garantiu que deve permanecer no PSDB.
O comunicado foi feito em uma coletiva de imprensa, no Palácio Piratini. Antes de Leite se pronunciar em um púlpito cercado por correligionários e membros do governo, foi exibido um vídeo, no qual ele explicou que se desincompatibiliza do cargo por uma exigência da legislação eleitoral.
A lei determina que os detentores de mandato no Executivo só podem concorrer à reeleição sem renunciar ao mandato. Caso desejem concorrer a outro cargo no Executivo, é necessário renunciar ao atual posto. Ou seja, para concorrer à presidência da República, Leite precisa renunciar ao Piratini.
Ao falar com os jornalistas, Leite não descartou nem uma candidatura ao Planalto pelo PSDB, nem a busca pela reeleição ao governo do Estado. “A renúncia me abre muitas possibilidades e não retira nenhuma”, disse Leite.
No final de 2021, o governador de São Paulo, João Doria, derrotou Leite nas prévias tucanas que escolheram o pré-candidato do partido à presidência da República. Perguntado se respeitaria o resultado das prévias, Eduardo Leite relatou ainda que conversou com João Doria antes da coletiva de imprensa no Piratini.
“Telefonei para Doria. Tivermos uma conversa amistosa, como sempre. Temos o mesmo sentimento de compromisso com o Brasil. Respeito as prévias. Mas não é sobre as prévias, sobre projetos pessoais, é sobre o Brasil”, comentou.
O governador gaúcho citou uma declaração de Doria em um evento de 22 de fevereiro. Conforme Eduardo Leite, o governador de São Paulo teria dito que vai estar ao lado de quem tiver mais possibilidade de superar a dicotomia entre (Luiz Inácio) Lula (da Silva, PT) e (o presidente Jair) Bolsonaro (PL).
Neste domingo, João Doria classificou de “golpe” o movimento de parte do PSDB, que busca reverter a candidatura do governador de São Paulo ao Planalto.
Entre as lideranças tucanas que acompanharam a coletiva, estavam o líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado estadual Mateus Wesp; o chefe da Casa Civil, Artur Lemos; a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas; e o presidente estadual da sigla, deputado federal Lucas Redecker. Os pais do governador também acompanharam o anúncio, junto com os jornalistas que acompanhavam o evento.
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