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Política

- Publicada em 07 de Setembro de 2021 às 15:42

Apoiadores de Bolsonaro fazem ato no Parcão em Porto Alegre

Manifestantes exibiram bandeiras do Brasil em ato no Parque Moinhos de Vento

Manifestantes exibiram bandeiras do Brasil em ato no Parque Moinhos de Vento


LUIZA PRADO/JC
Houve manifestações em diversas cidades do Rio Grande do Sul nesta terça-feira, 7 de setembro, incluindo de caminhoneiros em estradas. Mas a concentração maior de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ocorreu em Porto Alegre, para onde vieram caravanas de diversas localidades do Estado.
Houve manifestações em diversas cidades do Rio Grande do Sul nesta terça-feira, 7 de setembro, incluindo de caminhoneiros em estradas. Mas a concentração maior de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ocorreu em Porto Alegre, para onde vieram caravanas de diversas localidades do Estado.
O grupo se reuniu no Parque Moinhos de Vento (Parcão), com manifestação tendo início oficialmente às 15h. Além de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, o grupo também protestou contra o Supremo Tribunal Federal. Carros e motos na região passavam levando bandeiras do Brasil, assim como os manifestantes, usando trajes em verde e amarelo.
Apesar da chuva, o público encheu a avenida Goethe nos dois lados da via que corta o Parcão.
Teve gente que vinha a pé protegida por guarda-chuva e bandeiras do Brasil, bem como carreatas, caso de uma iniciada em frente à loja da Havan, na avenida Assis Brasil, Zona Norte de Porto Alegre.
O público defendia Bolsonaro e sua agenda, com críticas ao STF e a defesa do voto eletrônico auditável, a liberdade de expressão e o “fim do comunismo” no País. Além de adereços em verde e amarelo, o público empunhava cartazes em inglês, tocava apitos e cornetas e entoava músicas.
“Queremos que o mundo respeite nossa soberania, pois atualmente há muita interferência de outras nações em nosso País, principalmente a China”, disse a economista Marlene Falithc, 67 anos, ao explicar o porquê dos cartazes em outro idioma.
“Viemos aqui defender nossa liberdade de expressão”, afirmou a advogada Márcia Ciriaco, 56 anos, que foi até o local com o marido e uma amiga. Apesar de ressaltar que a participação na manifestação não estava vinculada “a nenhum político”, ela ponderou que “neste momento não há uma terceira via, e quem é contra Bolsonaro, é de esquerda, portanto, é comunista”.
Entre os cartazes, frases como “Suprema Corte Ameaça Nossa Liberdade”, “Saia daqui, Comunismo”, “S.O.S. Forças Armadas”, alusão a uma eventual intervenção militar no Brasil. Outros exaltavam o presidente: “In Bolsonaro We Thrust” e “Todo Poder a Bolsonaro”.
Alguns faziam lives, outros fotografavam e filmavam o evento, e outros vestiam camisetas com a imagem de Bolsonaro. Também houve um momento em que todos gritaram “mito, mito, mito”. “Ninguém aguenta mais corrupção e aparelhamento da máquina pública”, destacou o advogado Fabrício Castro, 52 anos. “Estou aqui para defender o futuro do meu filho e das próximas gerações.”
Embalados por um carro de som, que tocava músicas como Pra Frente Brasil (Miguel Gustavo) e Verde e Amarelo (Roberto Carlos), boa parte dos manifestantes circulava sem máscara em meio à aglomeração de pessoas.
Enquanto isso, ambulantes vendiam bandeiras, guarda-chuvas, máscaras verde e amarelo e bebidas. Havia muito policiamento – além do efetivo tradicional da Brigada Militar, a tropa de choque também estava no local. O trânsito foi desviado em todos os acessos à extensão ocupada pelos manifestantes, que ficaram horas na manifestação, apesar da chuva.
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