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Política

- Publicada em 17 de Novembro de 2020 às 17:56

PDT deve decidir apoio crítico a Manuela ou independência no 2º turno de Porto Alegre

Juliana Brizola, candidata do partido e quarta colocada na eleição, deve participar da deliberação

Juliana Brizola, candidata do partido e quarta colocada na eleição, deve participar da deliberação


Mariana Ramos/divulgação/JC
Marcus Meneghetti
O PDT deve decidir na noite desta terça-feira (17) se apoiará a candidata à prefeitura de Porto Alegre Manuela d’Ávila (PCdoB) ou se ficará independente no segundo turno da eleição na Capital. Às 19h, os 11 membros da executiva municipal do PDT fazem uma reunião virtual com a quarta colocada na eleição municipal de Porto Alegre, Juliana Brizola (PDT), e o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi.
O PDT deve decidir na noite desta terça-feira (17) se apoiará a candidata à prefeitura de Porto Alegre Manuela d’Ávila (PCdoB) ou se ficará independente no segundo turno da eleição na Capital. Às 19h, os 11 membros da executiva municipal do PDT fazem uma reunião virtual com a quarta colocada na eleição municipal de Porto Alegre, Juliana Brizola (PDT), e o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi.
Na segunda etapa do pleito, Manuela - que somou 29% dos votos no primeiro turno - enfrenta o ex-vice-prefeito Sebastião Melo (MDB) – que teve 31,01% dos votos. Juliana Brizola totalizou 6,41% dos votos válidos, o que pode ser considerado um bom desempenho, considerando que é a primeira vez que ela encabeça uma candidatura majoritária. Manuel já tem o apoio de Fernanda Melchionna (PSOL)da Rede Sustentabilidade, que esteve na coligação de Juliana Brizola. 
Depois de se reunir com Juliana Brizola na tarde desta terça, o presidente municipal dos pedetistas, deputado federal Pompeo de Mattos, disse que “a tendência é que lancemos apoio crítico (a Manuela) ou independência (liberando os militantes para votarem como quiserem)”.
Pompeo explicou o dilema do partido. “Em que pese o lado da Manuela tenha queimado as pontes conosco, a gente não deixa de dialogar. É o nosso campo, de centro-esquerda”. Ele lembrou que, em 2016, o PT e o PCdoB não se posicionaram no segundo turno da disputa pela prefeitura. Na segunda etapa daquele pleito, o atual prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) derrotou o então vice-prefeito Sebastião Melo (MDB) – do qual Juliana era vice.
O fato de Juliana ter composto a chapa majoritária liderada por Melo poderia aproximar o PDT do MDB nesta eleição. “O problema é que o Melo se aproximou do (presidente Jair) Bolsonaro”, pondera Pompeo.
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