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Política

- Publicada em 17 de Agosto de 2018 às 10:08

Patrimônio dos candidatos ao governo gaúcho vai de R$ 32 mil a R$ 25 milhões

Capital de Mateus Bandeira (abaixo, d) é cinco vezes maior do que a soma dos concorrentes

Capital de Mateus Bandeira (abaixo, d) é cinco vezes maior do que a soma dos concorrentes


Arte: Thiago Machado/JC
Paulo Egídio
O patrimônio declarado pelos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul em 2018 vai de R$ 32,5 mil a R$ 25 milhões. O candidato do Mateus Bandeira (Novo) possui o maior capital entre os postulantes ao Palácio Piratini em 2018 (ver gráficos abaixo). A soma dos bens do candidato do Novo é 771 vezes maior do que o declarado por Eduardo Leite (PSDB), com o menor valor informado.   
O patrimônio declarado pelos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul em 2018 vai de R$ 32,5 mil a R$ 25 milhões. O candidato do Mateus Bandeira (Novo) possui o maior capital entre os postulantes ao Palácio Piratini em 2018 (ver gráficos abaixo). A soma dos bens do candidato do Novo é 771 vezes maior do que o declarado por Eduardo Leite (PSDB), com o menor valor informado.   
Estreante em eleições, o ex-secretário estadual de Planejamento e Gestão detem posses que totalizam R$ 25.076.561,69. A maior parte diz respeito a aplicações de renda fixa (R$ 10,8 milhões), fundos de investimento (R$ 3,1 milhões) e ações de empresas (R$ 2,9 milhões). Somados, os bens de todos os outros concorrentes chegam a R$ 5 milhões – menos de um quinto de seu capital. 
O patrimônio de Bandeira é 15 vezes maior do que o do segundo mais abastado, Miguel Rossetto (PT), que declarou R$ 1.554.136,66 – valor composto quase totalmente por imóveis (R$ 1,3 milhão). Em sua última eleição, em 2006, quando concorreu ao Senado, Rossetto possuía R$ 102 mil. Corrigido pela inflação, o valor estaria em R$ 200 mil em julho deste ano. Com isso, a soma dos bens do petista cresceu 670% nos últimos 12 anos.
Em terceiro lugar, Jairo Jorge (PDT) informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) posses que somam R$ 1.323.679,98. Destes, R$ 1,2 milhão diz respeito a uma casa e um apartamento. Desde a última eleição disputada, em 2012, o patrimônio do pedetista cresceu quase 350%. Na época, ele possuía R$ 209,5 mil. Corrigido pela inflação, o valor estaria, em julho deste ano, em R$ 295 mil.
Também entre os “milionários” está o atual governador, José Ivo Sartori (MDB), que concorre à reeleição e declarou R$ 1.218.769,95. São R$ 531 mil em aplicações e investimentos, R$ 455 mil em imóveis e R$ 219 mil em um plano de previdência privada. Desde que foi eleito para ocupar o Palácio Piratini, Sartori empobreceu, se for considerada a correção pela inflação. Em 2014, o governador tinha R$ 1.138.060,01. Corrigido pela inflação, o valor estaria em R$ 1.446.791,68.
O quinto candidato com maior patrimônio é Paulo Medeiros (PCO). Em sua primeira disputa eleitoral, ele declarou ao TSE possuir R$ 605 mil, dos quais R$ 450 mil dizem respeito a dois apartamentos e R$ 104 mil a fundos de curto prazo.
O vereador de Porto Alegre Roberto Robaina, que concorre pelo PSOL, apresentou R$ 210.196,30 em sua declaração. O bem mais valioso é um apartamento, cotado em R$ 125 mil. Também consta na declaração um veículo de R$ 42 mil e pouco mais de R$ 43 mil em contas bancárias. Comparado a 2016, quando concorreu ao Legislativo da Capital, Robaina perdeu mais de R$ 54 mil de seu patrimônio. Na época, o candidato do PSOL registrava R$ 264 mil em bens.
Candidato do PSTU, Julio Flores declarou apenas um apartamento, com valor de R$ 60 mil. O mesmo bem foi apontado quando ele disputou a prefeitura de Porto Alegre, em 2016.
O mais “pobre” entre os concorrentes ao Palácio Piratini é Eduardo Leite (PSDB). O tucano apresentou ao TSE R$ 32.517,10. Além de R$ 20,2 mil aplicados em renda fixa, ele possui R$ 9 mil em quotas de capital e pouco mais de R$ 3,3 mil em depósitos bancários. No seu último pleito, em 2012, quando foi eleito prefeito de Pelotas, Leite dispunha de R$ 62,7 mil.
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