Depois de um domingo com despachos divergentes sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Carlos Eduardo Thompson Flores, decidiu manter Lula preso em Curitiba.
Thompson Flores seguiu orientação do relator da Operação Lava Jato no TRF-4, desembargador João Pedro Gebran Neto, que havia desautorizado que a Polícia Federal cumprisse liminar do desembargador plantonista do TRF-4, Rogério Favreto, pela soltura. O caso, segundo o presidente do tribunal, não poderia ser decidido por um juiz plantonista.
O presidente do TRF-4 entrou em cena para se posicionar com o impasse entre outros os dois desembargadores do órgão. Favreto, que teve a liminar desqualificada por Gebran, acabou despachando uma segunda vez para a liberação de Lula da prisão na PF. O habeas corpus foi pedido por deputados do PT
Por volta das 16h, o desembargador plantonista expediu novamente a mesma decisão, repondo a soltura e dando uma hora para seu cumprimento. Desde então, o caso acabou indo às mãos do presidente.