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MINISTÉRIO DA DEFESA
- Publicada em 24 de Abril de 2015 às 00:00Saab assina contrato de US$ 245 milhões com Brasil para venda de armas para caças
FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Jornal do Comércio
A Saab informou nesta sexta-feira (24), que assinou um contrato com o Ministério da Defesa do Brasil para a venda de armamentos para equipar os 36 caças Gripen NG encomendados pelo País. O valor do contrato é de cerca de US$ 245 milhões. Os armamentos serão fabricados pela própria Saab e fornecedores selecionados pelo governo brasileiro.
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A Saab informou nesta sexta-feira (24), que assinou um contrato com o Ministério da Defesa do Brasil para a venda de armamentos para equipar os 36 caças Gripen NG encomendados pelo País. O valor do contrato é de cerca de US$ 245 milhões. Os armamentos serão fabricados pela própria Saab e fornecedores selecionados pelo governo brasileiro.
O acordo para a compra dos caças da Saab, estimado em 39,3 bilhões de coroas suecas (US$ 4,5 bilhões), foi anunciado em 27 de outubro do ano passado.
A Saab divulgou também que teve lucro de 90 milhões de coroas suecas (US$ 10,4 milhões) no primeiro trimestre deste ano, 49% menor que o ganho de 176 milhões de coroas registrado no mesmo período de 2014, devido à alta dos custos de desenvolvimento e fatores cambiais. Na mesma comparação, as vendas da empresa subiram para 5,39 bilhões de coroas, de 5,28 bilhões de coroas.
Por volta das 6h (de Brasília), as ações da Saab caíam quase 2,5% na Bolsa de Estocolmo.
Investigação sobre preço de caças vendidos ao Brasil não preocupa Saab, diz CEO
O executivo-chefe da Saab, Hakan Buskhe, disse hoje que não está preocupado com uma investigação no Brasil sobre possíveis irregularidades de preço na venda de 36 caças Gripen NG para o País.
Autoridades brasileiras apuram o motivo de o preço dos aviões ter subido desde 2009. O contrato para a venda dos caças ao Brasil, no valor de 39,3 bilhões de coroas suecas (cerca de US$ 4,5 bilhões), foi anunciado em 27 de outubro do ano passado.
Segundo Buskhe, variações cambiais e a evolução das exigências feitas pelo Brasil levaram à mudança no preço. "Não estamos preocupados com a investigação", disse o CEO, acrescentando não acreditar que a diferença de preço seja grande
