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CÂMARA DE PORTO ALEGRE

- Publicada em 18 de Junho de 2013 às 00:00

Protestos repercutem no Legislativo da Capital


Jornal do Comércio
Porto Alegre foi a primeira capital brasileira a realizar protestos e a conseguir impedir na Justiça  o aumento na tarifa de ônibus municipal. As manifestações têm se repetido em cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, nas quais a redução da tarifa vem sendo a bandeira principal de protestos, juntamente com outras reivindicações da população. Ontem, durante sessão plenária da Câmara Municipal, os vereadores debateram o atual cenário de manifestações.
Porto Alegre foi a primeira capital brasileira a realizar protestos e a conseguir impedir na Justiça  o aumento na tarifa de ônibus municipal. As manifestações têm se repetido em cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, nas quais a redução da tarifa vem sendo a bandeira principal de protestos, juntamente com outras reivindicações da população. Ontem, durante sessão plenária da Câmara Municipal, os vereadores debateram o atual cenário de manifestações.
O vereador Paulinho Motorista (PSB), que se elegeu por meio de seu trabalho no transporte público, foi o primeiro a falar na tribuna e reforçou a necessidade de se pensar em medidas para a desoneração do setor. “O cidadão paga caro e tem que andar de pé, sem contar a insegurança dos profissionais”, destacou o governista. Já Fernanda Melchionna (P-Sol), que faz parte da sigla responsável pela ação que conquistou a manutenção do valor da tarifa em Porto Alegre, se disse orgulhosa com o momento que o País está vivendo. “O povo está cansado de tarifas abusivas e de empresários lucrando em cima disso”, defendeu a parlamentar, que criticou ainda a violência policial nas manifestações. O vereador Claudio Janta (PDT) utilizou o espaço para falar sobre a necessidade da realização de licitações para operação do transporte público. “O povo não vai mais aceitar que tirem dinheiro da educação e da saúde para enriquecer empresários”, afirmou o líder sindical.
Já as vaias que a presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu na abertura da Copa das Confederações foram abordadas pelos vereadores Alberto Kopitkke (PT) e Idenir Cecchim (PMDB). O petista citou o exemplo do Rio Grande do Sul, onde as manifestações, em grande parte, foram pacíficas, e criticou as vaias a presidente, defendendo que o Brasil vive um momento histórico de desenvolvimento. Já Cecchim disse que a vaia não foi só para Dilma e, sim, para o governo – integrado também pelo PMDB, com o vice-presidente Michel Temer. “O povo sente que o casco do navio está furado”, afirmou o líder peemedebista, que disse que o governo deveria agradecer as vaias para acordar. Até o fim da sessão, alguns vereadores haviam confirmado presença nos protestos.
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