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NOVO HAMBURGO

- Publicada em 09 de Maio de 2013 às 00:00

Ex-secretário ainda era pago por prefeitura de NH


Jornal do Comércio
Afastado da função de secretário do Meio Ambiente de Novo Hamburgo por determinação judicial desde dezembro de 2012, o engenheiro Ubiratan Hack (PP) continuava na folha salarial da prefeitura até a segunda-feira passada. Hack, que ocupava o cargo desde 2010, é acusado de favorecimento a empresas poluidoras, tráfico de influência e pressão sobre técnicos da secretaria para a liberação de licenças ambientais.
Afastado da função de secretário do Meio Ambiente de Novo Hamburgo por determinação judicial desde dezembro de 2012, o engenheiro Ubiratan Hack (PP) continuava na folha salarial da prefeitura até a segunda-feira passada. Hack, que ocupava o cargo desde 2010, é acusado de favorecimento a empresas poluidoras, tráfico de influência e pressão sobre técnicos da secretaria para a liberação de licenças ambientais.
A promotora de Justiça Camila Lummertz instaurou ontem inquérito para apurar o motivo da não exoneração do secretário, tendo em vista que a pasta era comandada por outro titular desde seu afastamento. “Casos como este são comuns em afastamentos de servidores efetivos, que não podem ser exonerados até condenação, mas não em cargos em comissão.” Camila disse que solicitou documentos à prefeitura, que terá 15 dias para apresentá-los, depois deve convocar servidores para depor.
Por meio de nota, o Executivo municipal informou, assim como o prefeito na época, Tarcísio Zimmermann (PT), que cumpriu a decisão judicial liminar que pedia o afastamento do servidor sem prejuízo da remuneração. Já o atual prefeito, Luis Lauermann (PT), ao tomar conhecimento através da imprensa de que o ex-secretário continuava na folha salarial, determinou sua exoneração. Contatado pela reportagem, Hack preferiu não se manifestar.

Ex-prefeito interino diz que não autorizou os pagamentos

O presidente da Câmara Municipal, Antônio Lucas (PDT), que assumiu como prefeito interino de janeiro a março deste ano devido à realização de uma eleição suplementar na cidade, afirmou que não foram efetuados pagamentos ao ex-secretário no período em que esteve à frente do Executivo. “A Procuradoria-Geral do Município (PGM) emitiu parecer favorável ao secretário afastado e, mesmo assim, não autorizei os pagamentos”, afirma o pedetista. A reportagem tentou contato com o líder da oposição na Câmara, vereador Raul Cassel (PMDB), mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
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