Fortunati condena depredação do mascote da Copa do Mundo na Capital

O prefeito de Porto Alegre e candidato à reeleição, José Fortunati, comentou, na manhã deste domingo (7), o episódio que culminou na destruição do mascote oficial da Copa do Mundo. Na noite de quinta-feira (4), um confronto entre manifestantes do grupo intitulado “Defesa Pública da Alegria” com a Brigada Militar resultou em, pelo menos, 20 feridos e cinco prisões.

De acordo com Fortunati, a atitude foi “lastimável”, em razão da depredação do boneco do tatu-bola. “Sou um homem democrático que respeita toda e qualquer manifestação, mas não depredações. Da mesma forma que me coloquei contra a queima do relógio dos 500 anos do Brasil, eu lastimo a depredação do boneco símbolo da Copa da Copa do Mundo”, afirmou.

Na visão do chefe do executivo da Capital, o ato demonstra “intolerância” e que não encontra reflexos na realidade da cidade. “Não trouxe benefícios à população. Isto não traz benefício a ninguém, apenas demonstra um tipo de intolerância e de política que não podemos concordar. Quando a depredação ocorre, há a construção de uma imagem de intolerância para Porto Alegre que não condiz com a verdade. É importante que as pessoas compreendam que isso é uma minoria, uma minoria com a qual eu não posso concordar. Os poderes constituídos devem tomar as suas posições e nós vamos continuar a nossa administração - com todos e para todos”, complementou. 

Questionado sobre os excessos cometidos pelos policiais, Fortunati preferiu não comentar. “Eu não estava lá, não presenciei e não vi. Portanto, eu não posso falar sobre isso”, declarou.