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Eleições 2012

- Publicada em 05 de Outubro de 2012 às 00:00

Último debate intensifica conflito entre candidatos


REPRODUÇÃO/JC
Jornal do Comércio
O último debate do primeiro turno das eleições municipais em Porto Alegre foi marcado pelo clima tenso e focado mais em críticas aos adversários do que em propostas. José Fortunati (PDT), Manuela D'Ávila (PCdoB), Adão Villaverde (PT), Wambert Di Lorenzo (PSDB), Roberto Robaina (P-Sol) e Jocelin Azambuja (PSL) participaram do debate transmitido ao vivo pela RBS TV e pela Rádio Gaúcha no fim da noite desta quinta-feira (4) e encerrado na madrugada desta sexta. O único candidato ausente no programa foi Érico Corrêa, do PSTU, excluído pelo fato de seu partido não possuir bancada no Câmara dos Deputados.
O último debate do primeiro turno das eleições municipais em Porto Alegre foi marcado pelo clima tenso e focado mais em críticas aos adversários do que em propostas. José Fortunati (PDT), Manuela D'Ávila (PCdoB), Adão Villaverde (PT), Wambert Di Lorenzo (PSDB), Roberto Robaina (P-Sol) e Jocelin Azambuja (PSL) participaram do debate transmitido ao vivo pela RBS TV e pela Rádio Gaúcha no fim da noite desta quinta-feira (4) e encerrado na madrugada desta sexta. O único candidato ausente no programa foi Érico Corrêa, do PSTU, excluído pelo fato de seu partido não possuir bancada no Câmara dos Deputados.
Repetindo o ocorrido nos debates das últimas duas semanas, os candidatos subiram o tom das acusações e, por conta disto, a discussão de programas de governo acabou em segundo plano. O alvo preferencial era a gestão de Fortunati na prefeitura, mas não faltaram críticas ao Governo do Estado e ao Governo Federal por parte do tucano Wambert e do socialista Roberto Robaina. No bloco final, até Manuela d'Ávila virou alvo, acusada por Jocelin Azambuja de não trabalhar no Congresso pela cidade e não se declarar comunista durante a campanha.
No primeiro bloco, a candidata Manuela d'Ávila aproveitou uma questão sobre pavimentação para o candidato Wambert Di Lorenzo para fazer o primeiro ataque ao prefeito José Fortunati - a candidata fez referência a investigação que o Ministério Público promove do uso da máquina pública para pedir votos ao atual prefeito e ao candidato a vereador Cássio Trogildo (PTB). A declaração motivou o único direito de resposta do debate, para José Fortunati. O candidato usou seu minuto para criticar outro partido, o PT, de Adão Villaverde, citando decisão da justiça eleitoral que determinou a busca e apreensão de panfletos difamatórios. "Crítica sim, inverdade não", declarou.
No fim faltaram discussões de propostas sobre a cidade - ficando o debate mais voltado a questões ideológicas e assuntos mais abstratos, como discussões levantadas por Adão Villaverde em torno do orçamento municipal.
No bloco final, os candidatos deram seus últimos depoimentos na televisão antes do primeiro turno das eleições. Robaina foi o primeiro a falar, dizendo que a luta de seu partido está a recém começando. Manuela D'Ávila repetiu o apelo das últimas semanas de campanha, pedindo para o eleitor levar a eleição para o segundo turno, para que se possa debater as ideias para a cidade com profundidade. Azambuja pediu para os eleitores desconsiderarem as pesquisas e votarem com a consciência. Wambert Di Lorenzo pediu ao eleitor para "não ter medo do novo". Fortunati reconheceu que a cidade tem deficiências e afirmou que quer continuar trabalhando para melhorá-la. Adão Villaverde fechou o programa, pedindo que eleitor se associe "ao movimento para transformar Porto Alegre na Capital número um em qualidade de vida" e fez ainda uma crítica ainda a organização do debate, falando em critérios diferenciados para conceder direito de resposta.
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