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Congresso Nacional

- Publicada em 16 de Agosto de 2011 às 00:00

Simon pede apoio a ações moralizadoras


WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO/JC
Jornal do Comércio
Um grupo de senadores lançou ontem uma frente suprapartidária de apoio à “faxina” que a presidente Dilma Rousseff (PT) promove no governo após o escândalo no Ministério dos Transportes. Idealizador do movimento, o senador gaúcho Pedro Simon (PMDB) pediu que o Congresso Nacional se una para permitir que Dilma tome medidas contra a corrupção.
Um grupo de senadores lançou ontem uma frente suprapartidária de apoio à “faxina” que a presidente Dilma Rousseff (PT) promove no governo após o escândalo no Ministério dos Transportes. Idealizador do movimento, o senador gaúcho Pedro Simon (PMDB) pediu que o Congresso Nacional se una para permitir que Dilma tome medidas contra a corrupção.
“Se, neste momento, um mês histórico, que invoca a renúncia do Jânio, a morte do Jango e a Legalidade do Brizola, se nessa hora nós tivermos condições de fazer esse movimento, se o presidente Sarney tiver a grandeza de ser presidente do Congresso e os líderes tiverem um pouco mais de humildade, podemos iniciar o movimento.”
O senador destacou que as demissões feitas por Dilma são um exemplo que não foi dado por seus dois antecessores, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não demitiram ninguém.
Mas o peemedebista cobrou que Dilma, além focar a “limpeza” nos Transportes, atinja outros partidos que ocupam cargos no governo. “Não pode a presidenta fazer apuração em cima do PR, em cima do PMDB e não fazer no PT, até porque, lamentavelmente, com todo respeito, na composição do governo, nosso amigo Lula exagerou. É muito PT e muito pouco de outros partidos.”
Simon também pediu que os líderes partidários na Câmara dos Deputados e no Senado desistam da chamada “greve branca”, em que se recusam a votar projetos de interesse do Planalto em represália às demissões ocorridas em ministérios controlados por partidos da base.Também falaram em apoio a Dilma os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Jorge Viana (PT-AC) e Ana Amélia Lemos (PP-RS).
“Estamos aqui para manifestar que estamos ao lado da presidenta no momento em que ela demite pessoas que estão sob suspeição. Isso é um ato novo neste País, salvo algumas exceções no passado”, disse Cristovam.
Ana Amélia, que tem votado de maneira independente e chegou a assinar requerimentos para a criação de CPIs, criticou a maneira como o Executivo tem se relacionado com o Legislativo, mas apoiou as iniciativas de Dilma. A senadora manifestou disposição de participar da frente parlamentar, embora ressaltando que não haverá alinhamento automático ao governo.
“É, pontualmente, um apoio político para que ela não fique refém de outras forças que não queiram o que estamos pretendendo aqui: moralidade, gestão, qualidade, profissionalização do serviço público. É apenas isso. Estamos aqui para dar-lhe o apoio necessário, do ponto de vista político, para que ela continue nessa ação.”
Para Ana Amélia, a presidente precisa ainda diminuir as contratações por indicação política nos ministérios, realizar mais concursos e dar promoções por mérito no serviço público.
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