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Diplomacia

- Publicada em 27 de Abril de 2010 às 00:00

Garcia: ataque a Irã será muito mais grave que o ao Iraque


Jornal do Comércio
O assessor de política externa da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse nesta terça-feira (27) em audiência pública na Câmara que um ataque ao Irã traria conseqüências muito mais graves do que o ocorrido no Iraque. Ele lembrou que aquela região é de "altíssima explosividade" e que o Irã é um país muito influente no Oriente Médio. Segundo Garcia, essa conjuntura motivou o Brasil a buscar uma solução diplomática para o fato de aquele país ser suspeito de tentar desenvolver armas nucleares.
O assessor de política externa da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse nesta terça-feira (27) em audiência pública na Câmara que um ataque ao Irã traria conseqüências muito mais graves do que o ocorrido no Iraque. Ele lembrou que aquela região é de "altíssima explosividade" e que o Irã é um país muito influente no Oriente Médio. Segundo Garcia, essa conjuntura motivou o Brasil a buscar uma solução diplomática para o fato de aquele país ser suspeito de tentar desenvolver armas nucleares.
"Um ataque ao Irã teria efeitos muitíssimo superiores àqueles que teve a ação contra o Iraque nos anos 90 e depois nos anos 2000. O Irã não é o Iraque. São países muito diferentes. O Irã tem enorme irradiação em sua região. É um país com o qual teremos problemas extremamente graves e esta é uma das razões pelas quais nós estamos advogando por uma solução", disse.
Garcia disse que o Brasil tentar evitar que se inicie um processo que levará à invasão do Irã, já que, uma vez desencadeado esse movimento, não há como detê-lo.
"O problema é que quando se começa um determinado movimento, parar esse movimento às vezes é difícil. Você não consegue colocar a pasta de dente de novo para dentro do tubo. Empurrar pra fora é muito fácil", comparou, completando que "já tiraram a tampinha".
Convidado à Comissão de Relações Exteriores para falar sobre o suposto apoio do Brasil a infrações dos direitos humanos em Cuba, Garcia defendeu que questões políticas sejam resolvidas com diálogo, e não com prisão. Ele não quis voltar a polemizar a comparação que o presidente Lula fez entre presos políticos e bandidos comuns, na ocasião da morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo.
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