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Publicada em 20 de Outubro de 2025 às 18:34

Orçamento 2026: equilíbrio e reconstrução

Cezar Schirmer, secretário de Planejamento e Gestão de Porto Alegre

Cezar Schirmer, secretário de Planejamento e Gestão de Porto Alegre

Clara Angeleas/Divulgação/JC
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Cezar Schirmer
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Reconstruir e equilibrar: esse é o desafio que enfrentamos na elaboração da LOA 2026. Porto Alegre saiu da maior enchente e não pode parar; ao mesmo tempo, responsabilidade fiscal não é slogan, é método. Política séria se mede por entrega e qualidade do gasto público.
A peça orçamentária que encaminhamos é o primeiro orçamento de um novo governo com novos desafios. Ela nasce do Prometa 2025–2028 e do Plano Plurianual (PPA) 2026–2029, e se consolida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2026. Por determinação do prefeito Sebastião Melo, as ações de reconstrução têm prioridade.
E prioridade não é cheque em branco: é um planejamento com metas e cronogramas bem definidos, que articula quatro programas de financiamento internacionais e dezenas de operações de crédito nacionais, sem prejudicar outras entregas essenciais à população.
A palavra-chave é equilíbrio. A despesa não será maior que a receita, a partir de uma projeção orçamentária realista e responsável. Não se trata de cortar por cortar, mas de priorizar o que salva vidas, protege empregos, melhora serviços essenciais e prepara a cidade para o futuro, sem aumentar impostos. Redesenhamos projetos e ações. Ampliamos a reserva do Orçamento Participativo. E seguimos investindo em projetos voltados à reconstrução de Porto Alegre e na melhoria da qualidade de vida da população.
Reconstrução significa obra que fica. Na drenagem e proteção contra cheias, seguimos com a missão de reestruturar todo o Sistema de Proteção. Em água e esgoto, atacamos perdas e ampliamos redes. Em mobilidade, fortalecemos a segurança viária, a fiscalização, a bilhetagem eletrônica e o subsídio ao transporte. Na assistência social, fortalecemos o vínculo e o apoio às pessoas mais vulneráveis, além de um programa de qualificação profissional. Na saúde e na educação, ampliamos a oferta e a infraestrutura. Em desenvolvimento econômico, ativamos o Centro Histórico e o Quarto Distrito.
Tudo isso exige método e governança. A cidade que levantou a cabeça após a enchente merece um orçamento à altura, sério e voltado às pessoas. Esta é a conciliação que propomos: reconstruir sem romper o equilíbrio, planejar com ousadia e executar com rigor. Porto Alegre tem solução – desenhada com trabalho, método e responsabilidade.
Secretário de Planejamento e Gestão de Porto Alegre

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