Luciano Zucco
Desde o dia 9 de julho, quando o ex-presidente norte-americano Donald Trump divulgou uma carta anunciando tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, o governo Lula demonstrou total incapacidade de dialogar e buscar soluções diplomáticas. Em nenhum momento o presidente pegou o telefone para ligar diretamente para Trump, tampouco se dispôs a viajar aos Estados Unidos para negociar uma saída que preservasse os interesses do Brasil.
Pelo contrário, Lula optou por transformar a crise em palanque político. Aproveitou solenidades públicas para provocar Trump, gravou vídeos plantando jaboticaba e uva como forma de debochar da situação e se colocou no enfrentamento direto, como se a retaliação aos nossos produtos fosse apenas uma questão de orgulho pessoal. A diplomacia brasileira, que sempre foi reconhecida pelo diálogo e pela moderação, foi substituída por bravatas ideológicas e ataques teatrais.
É preciso lembrar que essa postura não nasceu agora. Lula há muito tempo vem colocando em risco as relações do Brasil com parceiros estratégicos. Ao tentar fortalecer os Brics e propor a substituição do dólar como moeda oficial das transações comerciais, confrontou diretamente os interesses dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, estreitou laços com regimes autoritários como Cuba, Venezuela, China e Rússia — neste último caso, intensificando a compra de petróleo e ajudando Moscou a driblar as sanções impostas pelo Ocidente em razão da guerra contra a Ucrânia. Some-se a isso o estremecimento das relações com Israel, fruto de declarações desastrosas e carregadas de viés ideológico.
Tudo isso construiu o ambiente perfeito para que as tarifas fossem impostas. Não é apenas uma questão comercial: é resultado de um isolamento diplomático produzido pelo próprio Lula. O presidente, em vez de defender o produtor brasileiro, preferiu usar a crise como cortina de fumaça para tentar reverter sua péssima avaliação popular.
O prejuízo, no entanto, não recai sobre o Palácio do Planalto. Ele é pago por quem planta, produz, investe e gera empregos no Brasil. Os setores mais atingidos — do agronegócio à indústria — estão sendo sacrificados em nome de um projeto político que coloca a ideologia acima dos interesses nacionais.
É hora de dizer com clareza: o grande culpado pelas tarifas adicionais contra os produtos brasileiros é Lula. Não pela carta de Trump, mas pela falta de diálogo, pela diplomacia do confronto e pela incapacidade de colocar o Brasil no lugar que merece no cenário internacional.
Deputado federal (PL-RS) e líder da Oposição na Câmara dos Deputados
Pelo contrário, Lula optou por transformar a crise em palanque político. Aproveitou solenidades públicas para provocar Trump, gravou vídeos plantando jaboticaba e uva como forma de debochar da situação e se colocou no enfrentamento direto, como se a retaliação aos nossos produtos fosse apenas uma questão de orgulho pessoal. A diplomacia brasileira, que sempre foi reconhecida pelo diálogo e pela moderação, foi substituída por bravatas ideológicas e ataques teatrais.
É preciso lembrar que essa postura não nasceu agora. Lula há muito tempo vem colocando em risco as relações do Brasil com parceiros estratégicos. Ao tentar fortalecer os Brics e propor a substituição do dólar como moeda oficial das transações comerciais, confrontou diretamente os interesses dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, estreitou laços com regimes autoritários como Cuba, Venezuela, China e Rússia — neste último caso, intensificando a compra de petróleo e ajudando Moscou a driblar as sanções impostas pelo Ocidente em razão da guerra contra a Ucrânia. Some-se a isso o estremecimento das relações com Israel, fruto de declarações desastrosas e carregadas de viés ideológico.
Tudo isso construiu o ambiente perfeito para que as tarifas fossem impostas. Não é apenas uma questão comercial: é resultado de um isolamento diplomático produzido pelo próprio Lula. O presidente, em vez de defender o produtor brasileiro, preferiu usar a crise como cortina de fumaça para tentar reverter sua péssima avaliação popular.
O prejuízo, no entanto, não recai sobre o Palácio do Planalto. Ele é pago por quem planta, produz, investe e gera empregos no Brasil. Os setores mais atingidos — do agronegócio à indústria — estão sendo sacrificados em nome de um projeto político que coloca a ideologia acima dos interesses nacionais.
É hora de dizer com clareza: o grande culpado pelas tarifas adicionais contra os produtos brasileiros é Lula. Não pela carta de Trump, mas pela falta de diálogo, pela diplomacia do confronto e pela incapacidade de colocar o Brasil no lugar que merece no cenário internacional.
Deputado federal (PL-RS) e líder da Oposição na Câmara dos Deputados