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Publicada em 11 de Agosto de 2025 às 10:00

A advocacia como pilar da Justiça e da Democracia

Carolina Teles Carvalho, advogada da ZNA Advocacia

Carolina Teles Carvalho, advogada da ZNA Advocacia

Divulgação/JC
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Carolina Teles CarvalhoCelebramos em 11 de agosto uma das profissões mais essenciais à estrutura de qualquer sociedade livre e justa: a advocacia. 
Carolina Teles Carvalho

Celebramos em 11 de agosto uma das profissões mais essenciais à estrutura de qualquer sociedade livre e justa: a advocacia. 
Ser advogado vai muito além do domínio técnico das leis. Ao escolhermos essa profissão assumimos a missão de defender direitos, zelar pela Justiça e garantir que os princípios constitucionais sejam respeitados e aplicados com equidade.
A escolha desta data não é aleatória. Em 11 de agosto de 1827, Dom Pedro I decretou a criação dos primeiros cursos jurídicos do Brasil, nas cidades de São Paulo e Olinda. 
Esse marco simboliza não apenas o início do ensino jurídico no país, mas também o surgimento de uma classe que, ao longo da história, tem sido peça-chave na consolidação do Estado Democrático de Direito.
Em momentos de desafios sociais, instabilidade ou insegurança jurídica, os profissionais da advocacia sempre estiveram presentes, cumprindo um papel essencial. Com dedicação e ética, atuam em diferentes instâncias garantindo o acesso à justiça, a proteção dos direitos, a defesa das garantias legais e a preservação do ordenamento jurídico.
A Constituição Federal de 1988 reconhece essa importância ao afirmar, no artigo 133: "O advogado é indispensável à administração da Justiça." Isso significa que, sem a nossa atuação, não há Justiça plena, equilíbrio ou escuta efetiva.
Em uma democracia, a presença do advogado torna-se ainda mais relevante. Afinal, a democracia não se resume ao ato de votar — ela exige a proteção contínua dos direitos fundamentais, a fiscalização permanente da legalidade e o fortalecimento das instituições que sustentam o Estado de Direito. É nesse cenário que o advogado se revela indispensável: como guardião das garantias individuais e coletivas e defensor do equilíbrio institucional que permite à democracia se manter viva, justa e efetiva.
Por isso, neste 11 de agosto, mais do que parabenizar, é preciso reconhecer os desafios da nossa profissão e valorizar o empenho de tantos profissionais que exercem sua missão com ética, preparo, humanidade e coragem.
Que jamais nos falte a força para perseverar diante dos desafios, o equilíbrio para defender com sabedoria e a paixão por uma profissão que é, acima de tudo, um serviço essencial à sociedade.
Advogada da ZNA Advocacia

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