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Publicada em 07 de Agosto de 2025 às 19:21

A construção civil é feita de inovação

José Nazareno Teixeira, sócio-fundador da Nazale

José Nazareno Teixeira, sócio-fundador da Nazale

DIVULGAÇÃO/JC
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José Nazareno Teixeira
José Nazareno Teixeira
Quando pensamos em inovação, é comum associá-la à tecnologia digital, startups ou indústrias de ponta. No entanto, um dos setores que mais incorporou mudanças nos últimos anos é a construção civil. Em um mercado que representa cerca de 7% do PIB nacional, inovar é mais do que tendência: é condição para crescer.
Dados recentes indicam que o setor cresceu mais de 4% em 2024, alcançando um valor agregado superior a R$ 350 bilhões. No mercado de trabalho, superou a marca histórica de 3 milhões de empregos formais em maio de 2025, com um aumento de cerca de 100 mil vagas no último ano. Números que evidenciam o papel estruturante da construção na economia.
Nesse cenário, a inovação assume protagonismo. Práticas antes consideradas diferenciais se tornaram essenciais: métodos construtivos ágeis e sustentáveis, gestão digital, automação e conceitos de eficiência energética aplicados desde a concepção.
Mas além de erguer estruturas, inovar é desenvolver espaços conectados ao estilo de vida contemporâneo, respeitar o meio ambiente e impulsionar economias locais. Projetos que valorizam áreas verdes, priorizam mobilidade e integram tecnologia, oferecendo qualidade, segurança e funcionalidade são cada vez mais valorizados pelo mercado.
Essa mudança de mentalidade reverbera em toda a cadeia produtiva. Quando incorporada desde a fase inicial do projeto, a inovação gera um efeito multiplicador: cada obra beneficia fornecedores, amplia oportunidades e fortalece o comércio. O resultado é um ciclo virtuoso, com maior produtividade, menor desperdício e impacto ambiental reduzido.
Por trás dessas mudanças, está também a valorização do capital humano. A adoção de novas tecnologias e processos exige profissionais cada vez mais qualificados, preparados para lidar com ferramentas digitais, normas sustentáveis e gestão integrada. Investir em capacitação, portanto, é tão estratégico quanto aplicar recursos em materiais ou equipamentos. É essa combinação entre conhecimento, tecnologia e propósito que garante à construção civil um papel decisivo no desenvolvimento do país.
O futuro da construção será sustentado por inovação e responsabilidade. Da fundação à fachada, o desafio é aliar eficiência, estratégia e visão de longo prazo. Porque construir bem não significa apenas levantar prédios, mas antecipar tendências e contribuir para um amanhã cada vez mais próspero.
Sócio-fundador da Nazale
 

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