Lucas Loeblein
O anúncio das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras, que entra em vigor em 1º de agosto de 2025, marca um ponto crítico nas relações bilaterais. A medida, justificada por Donald Trump como resposta à interferência judicial no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, reflete um confronto direto com a soberania brasileira. Para o governo Lula, fragilizado politicamente e com baixa popularidade, a situação tem sido usada como uma oportunidade para se posicionar como defensor da soberania nacional, ganhando, assim, pontos políticos com a população.
O discurso do presidente brasileiro tem se centrado em uma retórica nacionalista, buscando capitalizar sobre a tensão internacional. No entanto, é inadmissível que, diante do anúncio dessas tarifas, o governo brasileiro não tenha enviado uma missão diplomática de alto nível aos Estados Unidos. Personalidades como o Vice-presidente Geraldo Alckmin ou o Ministro das Relações Exteriores deveriam ter liderado conversações diretas, de modo a tentar uma solução pacífica e negociar um resultado favorável ao Brasil. A ausência de ação nesse sentido demonstra uma falha na gestão da crise diplomática.
Por outro lado, o Itamaraty, tradicionalmente responsável pela diplomacia brasileira, tem se mostrado ineficaz e sem protagonismo nas negociações. O Ministério das Relações Exteriores tem adotado uma postura mais reativa, de retaliação, ao invés de buscar um diálogo construtivo. Em um cenário de alta complexidade, uma abordagem mais equilibrada e persuasiva, com foco na diplomacia, seria fundamental para preservar os interesses econômicos e políticos do Brasil.
Assim, o governo brasileiro, embora acuse os Estados Unidos de desrespeitar sua soberania, precisa repensar sua estratégia. A defesa da soberania nacional deve vir acompanhada de ação diplomática concreta, buscando uma solução pacífica e eficaz que não prejudique ainda mais a economia do país. O Itamaraty precisa retomar seu protagonismo e adotar uma postura mais assertiva, que privilegie o diálogo sobre o confronto.
O discurso do presidente brasileiro tem se centrado em uma retórica nacionalista, buscando capitalizar sobre a tensão internacional. No entanto, é inadmissível que, diante do anúncio dessas tarifas, o governo brasileiro não tenha enviado uma missão diplomática de alto nível aos Estados Unidos. Personalidades como o Vice-presidente Geraldo Alckmin ou o Ministro das Relações Exteriores deveriam ter liderado conversações diretas, de modo a tentar uma solução pacífica e negociar um resultado favorável ao Brasil. A ausência de ação nesse sentido demonstra uma falha na gestão da crise diplomática.
Por outro lado, o Itamaraty, tradicionalmente responsável pela diplomacia brasileira, tem se mostrado ineficaz e sem protagonismo nas negociações. O Ministério das Relações Exteriores tem adotado uma postura mais reativa, de retaliação, ao invés de buscar um diálogo construtivo. Em um cenário de alta complexidade, uma abordagem mais equilibrada e persuasiva, com foco na diplomacia, seria fundamental para preservar os interesses econômicos e políticos do Brasil.
Assim, o governo brasileiro, embora acuse os Estados Unidos de desrespeitar sua soberania, precisa repensar sua estratégia. A defesa da soberania nacional deve vir acompanhada de ação diplomática concreta, buscando uma solução pacífica e eficaz que não prejudique ainda mais a economia do país. O Itamaraty precisa retomar seu protagonismo e adotar uma postura mais assertiva, que privilegie o diálogo sobre o confronto.
Advogado, pós-graduado pela Pucrs e com formação complementar em Harvard