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Publicada em 17 de Junho de 2025 às 14:00

Parentalidade: Caminho para Melhor Liderança

Magnor Muller, especialista em ESG

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Divulgação/JC
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Magnor MullerDurante décadas, a parentalidade foi vista como um obstáculo à carreira, especialmente para mulheres. No Brasil, até 1995, era comum que empresas exigissem testes de gravidez em processos seletivos — prática discriminatória proibida por lei apenas naquele ano. Maternidade e paternidade eram tratados como riscos profissionais, associados a afastamentos e queda de produtividade.Hoje, essa visão começa a mudar. Estudos e experiências corporativas indicam que a vivência da parentalidade desenvolve habilidades emocionais e sociais altamente valorizadas em líderes contemporâneos. Cuidar de uma criança exige empatia, escuta ativa, paciência, negociação, gestão de tempo e resiliência — exatamente os atributos que favorecem uma liderança mais humana, inclusiva e eficaz.Um estudo da Harvard Business Review apontou que líderes que são pais ou mães tendem a criar ambientes de trabalho mais colaborativos e acolhedores. Isso impacta diretamente a motivação das equipes, a cultura organizacional e o avanço de práticas alinhadas aos princípios ESG (ambientais, sociais e de governança).A parentalidade também amplia a sensibilidade para temas como diversidade, bem-estar, igualdade de gênero e sustentabilidade. Assim, líderes que vivenciam essa experiência tornam-se ativos estratégicos em um cenário empresarial que exige responsabilidade social e ambiental.Apesar disso, é importante lembrar que a parentalidade nem sempre foi vista como um ativo na carreira. Especialmente para mulheres, ainda hoje pode ser um fator de desigualdade. Avançamos, mas ainda é necessário promover ambientes que acolham essa vivência como algo positivo.Empresas que reconhecem o valor da parentalidade colhem frutos como maior coesão, retenção de talentos e líderes mais empáticos. Ao valorizar pais e mães, transformam antigos desafios em forças para o crescimento coletivo.Parentalidade, portanto, não é uma pausa na trajetória profissional, mas um catalisador de competências que tornam a liderança mais conectada com o mundo que queremos construir.
Magnor Muller

Durante décadas, a parentalidade foi vista como um obstáculo à carreira, especialmente para mulheres. No Brasil, até 1995, era comum que empresas exigissem testes de gravidez em processos seletivos — prática discriminatória proibida por lei apenas naquele ano. Maternidade e paternidade eram tratados como riscos profissionais, associados a afastamentos e queda de produtividade.

Hoje, essa visão começa a mudar. Estudos e experiências corporativas indicam que a vivência da parentalidade desenvolve habilidades emocionais e sociais altamente valorizadas em líderes contemporâneos. Cuidar de uma criança exige empatia, escuta ativa, paciência, negociação, gestão de tempo e resiliência — exatamente os atributos que favorecem uma liderança mais humana, inclusiva e eficaz.

Um estudo da Harvard Business Review apontou que líderes que são pais ou mães tendem a criar ambientes de trabalho mais colaborativos e acolhedores. Isso impacta diretamente a motivação das equipes, a cultura organizacional e o avanço de práticas alinhadas aos princípios ESG (ambientais, sociais e de governança).

A parentalidade também amplia a sensibilidade para temas como diversidade, bem-estar, igualdade de gênero e sustentabilidade. Assim, líderes que vivenciam essa experiência tornam-se ativos estratégicos em um cenário empresarial que exige responsabilidade social e ambiental.

Apesar disso, é importante lembrar que a parentalidade nem sempre foi vista como um ativo na carreira. Especialmente para mulheres, ainda hoje pode ser um fator de desigualdade. Avançamos, mas ainda é necessário promover ambientes que acolham essa vivência como algo positivo.

Empresas que reconhecem o valor da parentalidade colhem frutos como maior coesão, retenção de talentos e líderes mais empáticos. Ao valorizar pais e mães, transformam antigos desafios em forças para o crescimento coletivo.

Parentalidade, portanto, não é uma pausa na trajetória profissional, mas um catalisador de competências que tornam a liderança mais conectada com o mundo que queremos construir.
Especialista em ESG

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