Luciano Mendonça
Uma dúvida comum entre empresários e gestores financeiros é se carta de crédito e seguro de crédito são a mesma coisa e a resposta é não. Entender as peculiaridades pode fazer toda a diferença na saúde financeira da empresa.
O seguro de crédito tem sido cada vez mais adotado para realizar vendas a prazo, principalmente em mercados internacionais. Ele é uma proteção para a área de contas a receber: se o cliente atrasar ou não pagar uma fatura, a seguradora cobre o prejuízo até o limite de crédito contratado. O seguro de crédito vai além da simples indenização, pois também facilita a gestão de risco.
Já a carta de crédito é um instrumento emitido por um banco, que garante ao vendedor o recebimento do valor da venda ainda que o comprador não pague. No entanto, tem as suas desvantagens.
A começar pelo custo, que costuma ser maior do que o prêmio do seguro. Os bancos podem exigir garantias (às vezes superiores ao valor da operação), cobrar taxas elevadas e, em muitos casos, impor cláusulas rígidas de execução, imobilizando o limite de crédito do comprador junto ao banco emissor, o que pode restringir outras operações financeiras importantes para o negócio.
Por sua vez, o seguro de crédito garante múltiplas operações com diferentes importadores, de diferentes países, em uma única apólice, proporcionando uma cobertura mais ampla e flexível, com um custo mais acessível. Além disso, não há imobilização do limite bancário, e as vendas cobertas podem ser convertidas em capital de giro com mais facilidade, por meio de operações de desconto bancário, com taxas mais atrativas.
Outro diferencial é que o seguro de crédito é aceito como garantia no programa PROEX do Banco do Brasil, permitindo ao exportador antecipar, à vista, suas exportações a prazo, aumentando a liquidez do negócio. Assim, o seguro de crédito tem se mostrado uma alternativa mais eficiente, econômica e estratégica para empresas que desejam crescer com segurança e sustentabilidade.
Diretor Comercial da Allianz Trade no Brasil
Uma dúvida comum entre empresários e gestores financeiros é se carta de crédito e seguro de crédito são a mesma coisa e a resposta é não. Entender as peculiaridades pode fazer toda a diferença na saúde financeira da empresa.
O seguro de crédito tem sido cada vez mais adotado para realizar vendas a prazo, principalmente em mercados internacionais. Ele é uma proteção para a área de contas a receber: se o cliente atrasar ou não pagar uma fatura, a seguradora cobre o prejuízo até o limite de crédito contratado. O seguro de crédito vai além da simples indenização, pois também facilita a gestão de risco.
Já a carta de crédito é um instrumento emitido por um banco, que garante ao vendedor o recebimento do valor da venda ainda que o comprador não pague. No entanto, tem as suas desvantagens.
A começar pelo custo, que costuma ser maior do que o prêmio do seguro. Os bancos podem exigir garantias (às vezes superiores ao valor da operação), cobrar taxas elevadas e, em muitos casos, impor cláusulas rígidas de execução, imobilizando o limite de crédito do comprador junto ao banco emissor, o que pode restringir outras operações financeiras importantes para o negócio.
Por sua vez, o seguro de crédito garante múltiplas operações com diferentes importadores, de diferentes países, em uma única apólice, proporcionando uma cobertura mais ampla e flexível, com um custo mais acessível. Além disso, não há imobilização do limite bancário, e as vendas cobertas podem ser convertidas em capital de giro com mais facilidade, por meio de operações de desconto bancário, com taxas mais atrativas.
Outro diferencial é que o seguro de crédito é aceito como garantia no programa PROEX do Banco do Brasil, permitindo ao exportador antecipar, à vista, suas exportações a prazo, aumentando a liquidez do negócio. Assim, o seguro de crédito tem se mostrado uma alternativa mais eficiente, econômica e estratégica para empresas que desejam crescer com segurança e sustentabilidade.
Diretor Comercial da Allianz Trade no Brasil