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Publicada em 06 de Junho de 2025 às 08:06

São Marcelino Champagnat, um legado de esperança que pulsa em nós!

Beatriz Rocha Moraes, coordenadora de Pastoral do Colégio Marista Champagnat

Beatriz Rocha Moraes, coordenadora de Pastoral do Colégio Marista Champagnat

Divulgação/JC
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Beatriz Rocha MoraesCelebrar o Dia de São Marcelino Champagnat neste 06 de junho, no Ano Jubilar da Esperança, é recordar a vida que brota onde menos se espera. Mais que um nome na história, ele representa a ideia de que, mesmo nos tempos áridos, é possível cultivar esperança. Seu legado pulsa no coração de educadores que escolhem esperançar diante dos desafios.Nascido em 1789, durante a Revolução Francesa, Marcelino aprendeu que a vida se sustenta entre trabalho e fé. Apesar das dificuldades escolares, sentiu o chamado de Deus e tornou-se sacerdote. No seminário, sua vocação se solidificou: fundar uma congregação de irmãos educadores para levar esperança às crianças esquecidas.Em La Valla, reuniu jovens camponeses e iniciou o Instituto dos Irmãos Maristas. Entre pedras, livros e orações, nasceu uma educação enraizada na fé e no amor. Marcelino acreditava que educar é um ato de esperança, tocando corações e acendendo luzes onde ninguém espera. Seus princípios pedagógicos seguem atuais: presença amorosa, simplicidade, espírito de família e atenção aos vulneráveis.Em 1900, os Irmãos Maristas chegaram ao Brasil com mãos vazias e corações cheios de esperança. Fundaram escolas e criaram pontes de fé e conhecimento. Hoje, a Educação Marista floresce pelo país, cultivando uma pedagogia que une oração e ação, teoria e presença.Marcelino nos recorda que é preciso cultivar com ternura, mesmo quando a terra parece seca. Paulo Freire dizia: “é preciso esperançar”! Esperançar não é esperar de braços cruzados, mas levantar-se, caminhar, ensinar e semear, apesar das dificuldades. Em tempos de exaustão, Champagnat nos inspira ao otimismo: educamos porque esperançamos, e esperançamos porque educamos.Cada educador que cruza um colégio Marista hoje é herdeiro dessa travessia. Nossa presença tem sabor e memória. Há estudantes prontos a serem acolhidos e outros mais ácidos, que exigem tempo e escuta. Mas todos têm valor infinito.Marcelino nos deixou mais que uma obra: um jeito de olhar, amar e crer na juventude. Seu legado vive em cada sala de aula onde há acolhimento e esperança. Sua vida foi uma oração encarnada: “Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus.”Coordenadora de Pastoral do Colégio Marista Champagnat
Beatriz Rocha Moraes

Celebrar o Dia de São Marcelino Champagnat neste 06 de junho, no Ano Jubilar da Esperança, é recordar a vida que brota onde menos se espera. Mais que um nome na história, ele representa a ideia de que, mesmo nos tempos áridos, é possível cultivar esperança. Seu legado pulsa no coração de educadores que escolhem esperançar diante dos desafios.

Nascido em 1789, durante a Revolução Francesa, Marcelino aprendeu que a vida se sustenta entre trabalho e fé. Apesar das dificuldades escolares, sentiu o chamado de Deus e tornou-se sacerdote. No seminário, sua vocação se solidificou: fundar uma congregação de irmãos educadores para levar esperança às crianças esquecidas.

Em La Valla, reuniu jovens camponeses e iniciou o Instituto dos Irmãos Maristas. Entre pedras, livros e orações, nasceu uma educação enraizada na fé e no amor. Marcelino acreditava que educar é um ato de esperança, tocando corações e acendendo luzes onde ninguém espera. Seus princípios pedagógicos seguem atuais: presença amorosa, simplicidade, espírito de família e atenção aos vulneráveis.

Em 1900, os Irmãos Maristas chegaram ao Brasil com mãos vazias e corações cheios de esperança. Fundaram escolas e criaram pontes de fé e conhecimento. Hoje, a Educação Marista floresce pelo país, cultivando uma pedagogia que une oração e ação, teoria e presença.

Marcelino nos recorda que é preciso cultivar com ternura, mesmo quando a terra parece seca. Paulo Freire dizia: “é preciso esperançar”! Esperançar não é esperar de braços cruzados, mas levantar-se, caminhar, ensinar e semear, apesar das dificuldades. Em tempos de exaustão, Champagnat nos inspira ao otimismo: educamos porque esperançamos, e esperançamos porque educamos.

Cada educador que cruza um colégio Marista hoje é herdeiro dessa travessia. Nossa presença tem sabor e memória. Há estudantes prontos a serem acolhidos e outros mais ácidos, que exigem tempo e escuta. Mas todos têm valor infinito.

Marcelino nos deixou mais que uma obra: um jeito de olhar, amar e crer na juventude. Seu legado vive em cada sala de aula onde há acolhimento e esperança. Sua vida foi uma oração encarnada: “Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus.”


Coordenadora de Pastoral do Colégio Marista Champagnat

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