Luciano Zucco
O PT adora dizer que defende a democracia. Alega ter salvo o país do autoritarismo, prega liberdade e pluralismo. Mas a realidade é bem diferente do discurso: o que se vê é censura, perseguição e autoritarismo. Por trás das palavras bonitas, há um projeto de poder que não tolera divergências.
Um dos maiores exemplos é a promessa de campanha de Lula: "revogar o sigilo". No governo, fez o oposto. Ampliou o número de documentos secretos — de gastos da Presidência a viagens internacionais — escondendo do povo o que deveria ser público.
A viagem da primeira-dama à China é outro símbolo desse autoritarismo. Sem explicações sobre custos ou objetivos, Janja foi até um regime comunista pedir ajuda para censurar as redes sociais brasileiras. Isso não é defesa da democracia. É flertar com a tirania.
O PT nunca escondeu seu desejo de controlar a informação. Projetos para "regular a mídia" sempre voltam com nomes bonitos, como "democratização da comunicação". Mas o objetivo é claro: calar vozes críticas e dominar o debate público. Regular o que pode ou não ser dito é trair a liberdade de expressão — pilar da democracia.
Mais grave ainda é ver o Judiciário, especialmente o STF, atuando como linha auxiliar desse projeto de poder. Onde estão os freios e contrapesos? Onde está a pluralidade? A ideia de que nossas instituições protegem a democracia é desmentida pelos abusos que vemos.
A esquerda posa de tolerante, mas é a primeira a perseguir, esconder dados e sufocar liberdades. O sonho do PT não é um Brasil democrático. É o pensamento único, a hegemonia ideológica, o Estado controlado por um partido — como os regimes que tanto admiram.
A verdadeira resistência democrática está do lado de cá: de quem defende a liberdade, o debate aberto e o respeito às leis. O discurso bonito da esquerda já não engana mais ninguém.
Deputado federal (PL-RS), líder da Oposição na Câmara dos Deputados