Raimunda Caldas e Ir. José Aderlan Brandão Nascimento
Ninguém nasce odiando a outra pessoa pela cor da sua pele. Assim como as pessoas aprendem a odiar, elas também podem ser ensinadas a amar. É preciso amar a todos igualmente.
Porém, segundo pesquisa Percepções sobre o racismo no Brasil de 2023, da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), a percepção de que as pessoas pretas são as que mais sofrem com o racismo é quase unanimidade entre os brasileiros (96%). Os 2.000 entrevistados também têm a percepção que os indígenas (57%) e os imigrantes africanos (38%), também sofrem de racismo.
O racismo na sociedade brasileira está enraizado, é fruto de séculos de escravização. Visando um Brasil mais igualitário, o Governo Federal lançou no final do ano passado o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 18 - Igualdade Étnico-Racial. Essa iniciativa voluntária posiciona o país no enfrentamento ao racismo e às desigualdades.
O trabalho de implementação do ODS 18 teve início em 2023, com a instituição da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS). Como integrantes da Câmara Temática responsável pelo plano de trabalho do ODS 18, podemos afirmar que ainda temos muito a contribuir. O enfrentamento ao racismo e às desigualdades deve começar em casa, incentivando crianças e jovens a questionarem o mundo ao seu entorno e observarem que o privilégio de poucos foi promovido por meio da exploração de povos afros e indígenas.
É preciso mostrar para os nossos jovens que a cultura brasileira é múltipla, foi formada por pessoas africanas, indígenas, europeias e asiáticas e cada etnia contribuiu para a formação de uma cultura diversa, plural.
As escolas também são fundamentais, especialmente através da educação antirracista. Esta abordagem busca promover a equidade racial e a justiça social para todos os estudantes, oferecendo uma educação de qualidade focada no combate ao racismo em suas manifestações individuais e na transformação das estruturas que o sustentam.
A educação antirracista possibilita uma reparação histórica, valorizando as contribuições e reconhecendo as culturas e identidades dos povos indígenas, africanos e afro-brasileiros para a sociedade brasileira. Desenvolver uma educação antirracista contribui para formar cidadãos críticos e conscientes, aptos a enfrentar o racismo e a construir um futuro mais inclusivo e democrático.
Raimunda Caldas, coordenação da Qualidade Social da Educação do Marista Brasil, e Ir. José Aderlan Brandão Nascimento, coordenador de Identidade, Missão e Vocação da União Marista do Brasil
Ninguém nasce odiando a outra pessoa pela cor da sua pele. Assim como as pessoas aprendem a odiar, elas também podem ser ensinadas a amar. É preciso amar a todos igualmente.
Porém, segundo pesquisa Percepções sobre o racismo no Brasil de 2023, da Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), a percepção de que as pessoas pretas são as que mais sofrem com o racismo é quase unanimidade entre os brasileiros (96%). Os 2.000 entrevistados também têm a percepção que os indígenas (57%) e os imigrantes africanos (38%), também sofrem de racismo.
O racismo na sociedade brasileira está enraizado, é fruto de séculos de escravização. Visando um Brasil mais igualitário, o Governo Federal lançou no final do ano passado o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 18 - Igualdade Étnico-Racial. Essa iniciativa voluntária posiciona o país no enfrentamento ao racismo e às desigualdades.
O trabalho de implementação do ODS 18 teve início em 2023, com a instituição da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS). Como integrantes da Câmara Temática responsável pelo plano de trabalho do ODS 18, podemos afirmar que ainda temos muito a contribuir. O enfrentamento ao racismo e às desigualdades deve começar em casa, incentivando crianças e jovens a questionarem o mundo ao seu entorno e observarem que o privilégio de poucos foi promovido por meio da exploração de povos afros e indígenas.
É preciso mostrar para os nossos jovens que a cultura brasileira é múltipla, foi formada por pessoas africanas, indígenas, europeias e asiáticas e cada etnia contribuiu para a formação de uma cultura diversa, plural.
As escolas também são fundamentais, especialmente através da educação antirracista. Esta abordagem busca promover a equidade racial e a justiça social para todos os estudantes, oferecendo uma educação de qualidade focada no combate ao racismo em suas manifestações individuais e na transformação das estruturas que o sustentam.
A educação antirracista possibilita uma reparação histórica, valorizando as contribuições e reconhecendo as culturas e identidades dos povos indígenas, africanos e afro-brasileiros para a sociedade brasileira. Desenvolver uma educação antirracista contribui para formar cidadãos críticos e conscientes, aptos a enfrentar o racismo e a construir um futuro mais inclusivo e democrático.
Raimunda Caldas, coordenação da Qualidade Social da Educação do Marista Brasil, e Ir. José Aderlan Brandão Nascimento, coordenador de Identidade, Missão e Vocação da União Marista do Brasil