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Publicada em 01 de Maio de 2025 às 10:00

Desafios do sindicalismo no Brasil

Cezar Henrique Ferreira, presidente do Senge-RS

Cezar Henrique Ferreira, presidente do Senge-RS

Senge-RS/Divulgação/JC
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Cezar Henrique FerreiraDesde a reforma trabalhista de 2017, o movimento sindical enfrenta um dos períodos mais desafiadores. A precarização de direitos, o enfraquecimento dos sindicatos e a fragilização das relações laborais refletem uma política que privilegia o capital em detrimento da dignidade e da valorização do trabalho.A extinção da contribuição sindical obrigatória e a retórica de deslegitimação dos sindicatos compõem um cenário de hostilidade institucional que não pode ser ignorado. Criou-se a imagem de que sindicatos são obsoletos e obstruem o progresso. Nada poderia estar mais distante da realidade. A convicção em nosso papel social permanece inabalável.Sindicatos são peças-chave para uma sociedade democrática. Defendem direitos coletivos, promovem qualificação profissional, colaboram com políticas públicas e representam, de forma estruturada, interesses de categorias fundamentais ao desenvolvimento. O SENGE-RS é prova viva disso.Temos nos reinventado para além das pautas salariais. Defendemos o serviço público de qualidade, a Engenharia nacional, a ética profissional, a formação contínua e uma visão estratégica de país. Fortalecemos o diálogo com a base, investimos em comunicação, estabelecemos parcerias e reafirmamos nosso compromisso com a cidadania. O ataque aos sindicatos é um ataque à democracia. Sindicatos são espaços de participação cidadã, de resistência organizada e de projetos coletivos. Onde há sindicato forte e atuante, há equilíbrio nas relações de poder e na defesa da soberania. Ou aprofundamos a lógica da flexibilização irrestrita, da individualização dos conflitos e da fragilização do trabalho ou retomamos um projeto de desenvolvimento, inclusão e justiça social. A Engenharia tem muito a contribuir. E os sindicatos estão prontos para liderar esse desafio. A reconstrução do movimento sindical exige coragem, criatividade e compromisso. Requer consciência de que a democracia não se sustenta sem trabalhadores organizados e representados. Seguimos firmes nesta missão.
Cezar Henrique Ferreira

Desde a reforma trabalhista de 2017, o movimento sindical enfrenta um dos períodos mais desafiadores. A precarização de direitos, o enfraquecimento dos sindicatos e a fragilização das relações laborais refletem uma política que privilegia o capital em detrimento da dignidade e da valorização do trabalho.

A extinção da contribuição sindical obrigatória e a retórica de deslegitimação dos sindicatos compõem um cenário de hostilidade institucional que não pode ser ignorado. Criou-se a imagem de que sindicatos são obsoletos e obstruem o progresso. Nada poderia estar mais distante da realidade. A convicção em nosso papel social permanece inabalável.

Sindicatos são peças-chave para uma sociedade democrática. Defendem direitos coletivos, promovem qualificação profissional, colaboram com políticas públicas e representam, de forma estruturada, interesses de categorias fundamentais ao desenvolvimento. O SENGE-RS é prova viva disso.

Temos nos reinventado para além das pautas salariais. Defendemos o serviço público de qualidade, a Engenharia nacional, a ética profissional, a formação contínua e uma visão estratégica de país. Fortalecemos o diálogo com a base, investimos em comunicação, estabelecemos parcerias e reafirmamos nosso compromisso com a cidadania.

O ataque aos sindicatos é um ataque à democracia. Sindicatos são espaços de participação cidadã, de resistência organizada e de projetos coletivos. Onde há sindicato forte e atuante, há equilíbrio nas relações de poder e na defesa da soberania.

Ou aprofundamos a lógica da flexibilização irrestrita, da individualização dos conflitos e da fragilização do trabalho ou retomamos um projeto de desenvolvimento, inclusão e justiça social. A Engenharia tem muito a contribuir. E os sindicatos estão prontos para liderar esse desafio.

A reconstrução do movimento sindical exige coragem, criatividade e compromisso. Requer consciência de que a democracia não se sustenta sem trabalhadores organizados e representados. Seguimos firmes nesta missão.
Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (SENGE-RS)

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