Roberto Brenol Andrade
Praticamente seis meses após a catastrófica enchente que assolou o Rio Grande do Sul, com perdas humanas e materiais de monta, eis que temos boas notícias com relação à retomada da economia. Tanto é assim que casas começaram a ser entregues aos que perderam suas moradias e, simultaneamente, o governo do Estado lançou ambicioso programa para alavancar o Produto Interno Bruto (PIB). Importante a iniciativa, com o plano para atingir crescimento do PIB gaúcho em 3%, meta para 2030. No lado da iniciativa privada já temos investimentos na expansão de empresas no Interior, o que ajudará a alcançar essa meta muito importante.
A construção de um porto em Arroio do Sal e a ampliação de aeroportos dará suporte a esse avanço econômico. No plano do Piratini estão colocados 12 setores estratégicos nos quais o Rio Grande do Sul tem boa ou mesmo muita competitividade, fundamental para acelerar o crescimento do PIB, meta que terá que ser mantida pelos sucessores de Eduardo Leite, segundo assegurou o vice-governador Gabriel Souza.
No entanto, a economia gaúcha ainda depende muito das rodovias por onde escoam as riquezas produzidas aqui, destacando-se, historicamente, o agronegócio, setor que, aliás, tem sido o grande e fundamental suporte do nosso crescimento econômico. Por isso, é importante um trabalho visando a conservação e melhorias em rodovias agora em mau estado, além de duplicação de outras, o que já está sendo feito, em nível federal, em algumas ligações importantes.
Com uma administração financeira em nível federal sem os habituais rombos deficitários ano após ano, conforme está prometendo o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, será mais fácil ao Piratini alicerçar um crescimento maior para a nossa economia, uma meta que deve sempre nortear os governantes que estejam no Palácio Piratini.
Após as enchentes de maio e suas terríveis consequências, é fundamental um trabalho coletivo entre os setores públicos com o apoio de entidades privadas, como está lançando a região da Campanha, para que sejam superados os inúmeros problemas socioeconômicos que ficaram. Enfim, que os planos sejam concretizados, é tudo o que se deseja.
Jornalista