Rogerio Melfi
Durante uma visita ao Mercado Ver-o-Peso, em Belém do Pará - um dos mais antigos do Brasil, é impossível não refletir sobre como as práticas de negócios evoluíram ao longo dos séculos. Tradicionalmente, "ver o peso" das mercadorias era um método direto para determinar o valor e calcular os tributos devidos. Esta prática simples, no entanto, contrasta com o desafio enfrentado pelas organizações modernas ao tentar determinar o valor dos dados. Ao contrário do ato tangível de pesar bens físicos, avaliar dados em um ambiente corporativo é uma tarefa intrincada, refletindo a complexidade e a dinâmica do cenário empresarial contemporâneo, especialmente no setor financeiro, onde os dados formam a espinha dorsal de operações, decisões de crédito e investimento, estratégias de mitigação de riscos e processos de conformidade regulatória.
A diversidade e volume dos dados no setor financeiro - incluindo transações financeiras, indicadores econômicos, relatórios de análise de mercado, comportamento do consumidor, e fluxos de mídia social - exigem uma abordagem sofisticada para sua gestão. Cada tipo de dado oferece um prisma único através do qual as instituições financeiras podem antever tendências, avaliar o desempenho do mercado e adaptar suas estratégias.
No entanto, o valor desses dados é significativamente influenciado pela sua qualidade, atualidade e aplicabilidade. Dados financeiros exigem um alto grau de precisão e integridade, visto que decisões baseadas em informações imprecisas podem resultar em perdas financeiras e danos à reputação. A capacidade de integrar e analisar dados de múltiplas fontes em tempo real, ou quase real, torna-se um diferencial competitivo, exigindo investimentos substanciais em tecnologia e análise de dados.
Os desafios de gerenciar e extrair valor dos dados no setor financeiro são diversos. A precisão e a relevância dos dados, como mencionado, são fundamentais, mas há também a complexidade adicional trazida pela necessidade de cumprimento regulatório. Leis e regulamentações sobre a privacidade dos dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), impõem rigorosos requisitos sobre como os dados podem ser coletados, processados e armazenados.
Além disso, a velocidade com que o mercado financeiro opera hoje exige que as instituições financeiras não apenas coletam e analisam grandes volumes de dados em tempo real, mas também que respondam dinamicamente a essas informações. A adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, oferece novas oportunidades para aprimorar a análise de dados e a segurança, embora também apresente desafios em termos de complexidade técnica e adaptação organizacional.
Fica claro que, no setor financeiro, "ver o peso" dos dados vai muito além de uma simples mensuração. Trata-se de uma análise cuidadosa e de uma gestão estratégica dos dados para extrair insights valiosos que podem informar decisões críticas de negócios, estratégias de investimento e práticas de conformidade regulatória. As instituições financeiras que conseguem navegar com sucesso nesta complexa paisagem de dados estão melhor posicionadas para se adaptar às mudanças do mercado, inovar em produtos e serviços financeiros, e cumprir com as expectativas dos clientes e reguladores.
Portanto, a jornada das instituições financeiras na era da informação é tanto sobre gerenciar os desafios inerentes aos dados quanto sobre aproveitar as oportunidades que eles oferecem. À medida que o setor avança, a capacidade de interpretar corretamente e agir sobre os dados não será apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade absoluta para a sobrevivência e sucesso no mercado financeiro.
A diversidade e volume dos dados no setor financeiro - incluindo transações financeiras, indicadores econômicos, relatórios de análise de mercado, comportamento do consumidor, e fluxos de mídia social - exigem uma abordagem sofisticada para sua gestão. Cada tipo de dado oferece um prisma único através do qual as instituições financeiras podem antever tendências, avaliar o desempenho do mercado e adaptar suas estratégias.
No entanto, o valor desses dados é significativamente influenciado pela sua qualidade, atualidade e aplicabilidade. Dados financeiros exigem um alto grau de precisão e integridade, visto que decisões baseadas em informações imprecisas podem resultar em perdas financeiras e danos à reputação. A capacidade de integrar e analisar dados de múltiplas fontes em tempo real, ou quase real, torna-se um diferencial competitivo, exigindo investimentos substanciais em tecnologia e análise de dados.
Os desafios de gerenciar e extrair valor dos dados no setor financeiro são diversos. A precisão e a relevância dos dados, como mencionado, são fundamentais, mas há também a complexidade adicional trazida pela necessidade de cumprimento regulatório. Leis e regulamentações sobre a privacidade dos dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), impõem rigorosos requisitos sobre como os dados podem ser coletados, processados e armazenados.
Além disso, a velocidade com que o mercado financeiro opera hoje exige que as instituições financeiras não apenas coletam e analisam grandes volumes de dados em tempo real, mas também que respondam dinamicamente a essas informações. A adoção de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, oferece novas oportunidades para aprimorar a análise de dados e a segurança, embora também apresente desafios em termos de complexidade técnica e adaptação organizacional.
Fica claro que, no setor financeiro, "ver o peso" dos dados vai muito além de uma simples mensuração. Trata-se de uma análise cuidadosa e de uma gestão estratégica dos dados para extrair insights valiosos que podem informar decisões críticas de negócios, estratégias de investimento e práticas de conformidade regulatória. As instituições financeiras que conseguem navegar com sucesso nesta complexa paisagem de dados estão melhor posicionadas para se adaptar às mudanças do mercado, inovar em produtos e serviços financeiros, e cumprir com as expectativas dos clientes e reguladores.
Portanto, a jornada das instituições financeiras na era da informação é tanto sobre gerenciar os desafios inerentes aos dados quanto sobre aproveitar as oportunidades que eles oferecem. À medida que o setor avança, a capacidade de interpretar corretamente e agir sobre os dados não será apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade absoluta para a sobrevivência e sucesso no mercado financeiro.
Membro da curadoria da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs)