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Publicada em 19 de Agosto de 2024 às 17:54

A superação nos levará à retomada econômica

Antônio Cesa Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercadistas (Agas)

Antônio Cesa Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercadistas (Agas)

DANI VILLAR/AGAS/DIVULGAÇÃO/JC
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Antônio Cesa Longo
Antônio Cesa Longo
A superação faz parte da história do Rio Grande do Sul. O povo gaúcho já passou por alguns períodos de dificuldades, porém, sempre com muito suor, trabalho e perseverança reconstruiu aquilo que, por algum motivo, foi perdido. Ou, ainda, construiu o que não existia. Em maio deste ano nosso estado sofreu a maior catástrofe ambiental do Brasil. Milhares de pessoas perderam suas casas, empresas, empregos, renda e, muitos, familiares e amigos. Todos nós, de alguma forma, fomos atingidos por este terrível desastre.
No entanto, a reconstrução só está sendo possível pela força e resiliência da nossa população. Aliás, não é coincidência este aguerrimento das pessoas, o espírito colaborativo, pois isso vem de séculos atrás, desde a vinda dos imigrantes ao nosso território.
Coincidentemente, neste ano, a imigração alemã comemora 200 anos e a italiana 150 anos no Rio Grande do Sul. São números significativos, pois representam muitas gerações que tiveram em seus descendentes um passado de luta, dificuldades e, acima de tudo, bastante trabalho duro, árduo, para prosperar em nosso estado. Hoje, temos as culturas italiana e alemã espalhadas pelo Rio Grande e enraizadas em nossos costumes. O que é grande motivo de orgulho.
Os imigrantes incutiram hábitos na nossa gastronomia, nos negócios e em tantas outras coisas a partir da influência direta e de pertencimento diante de culturas tão ricas. Somos privilegiados, sim, mesmo quando passamos por estes momentos de dificuldade, porque quando reconstruímos, e a palavra reconstruir não está posta apenas no sentido material, mas também em como as pessoas se tornam melhores, com mais sensibilidade à dor do outro, mais humanizadas.
Portanto, todos esses predicados citados acima foram fundamentais para que acreditássemos na retomada de nossa economia, ainda em 2024. É devido a isso que nunca desistimos da realização da 41ª Expoagas no período habitual, mesmo com tantos danos estruturais que a Fiergs sofreu durante as cheias. Acredito que quanto mais pessoas e entidades estiverem envolvidas em ações que visem a geração de renda, desenvolvimento e crescimento econômico, todos serão beneficiados. Projetamos que esta será a maior, com 496 expositores e R$ 700 milhões em negócios, e ficará marcada pela sua superação.
Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas)
 

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