Felipe Camozzato
O pacote de aumentos generalizados encaminhado pelo governo do Estado para a Assembleia Legislativa, com impacto de R$ 1,5 bilhão por ano, tem gerado preocupação de inúmeros parlamentares. Também me incluo no grupo de deputados e acredito que certamente é necessário revisar carreiras, remunerações e cargos fundamentais para a reconstrução do estado - o problema é não saber se haverá dinheiro para pagar tudo isso.
O governo do Estado, ao tratar tudo de uma só vez em um grande pacote, com um grande impacto fiscal e pouco tempo para analisar, coloca a Assembleia na posição de ser cúmplice de um futuro e provável aumento de impostos ou parcelamento de salários.
Sendo assim, embora muitos achem que essa é uma posição contra servidores, não é! Contra servidores é quem promete e depois não paga. Ou pior: ilude com algo que jamais poderia pagar. Não podemos vender ilusões que não têm base na realidade.
Recentemente, com a tragédia vivida no Rio Grande do Sul, políticos e empresários demandaram inúmeras vezes o Congresso e o governo federal com o objetivo de trazer mais recursos para a reconstrução do Estado. Enquanto isso, o governador decide aumentar significativamente o tamanho e o custo da máquina pública. De forma consistente e intensa, precisamos reconstruir o Rio Grande. Mas por onde começamos? Pela reconstrução das carreiras dos servidores públicos?
O que temos de concreto até o momento é uma contratação de aumento de gastos do Estado no momento em que o RS avança para cima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse é o fato concreto. Faz sentido seguirmos neste ímpeto de aumento de despesas de gastos não havendo uma garantia de estabelecimento de receitas? Porque, se há essa segurança fiscal, então o governo precisa ser mais claro e específico.
O pacote de aumentos generalizados encaminhado pelo governo do Estado para a Assembleia Legislativa, com impacto de R$ 1,5 bilhão por ano, tem gerado preocupação de inúmeros parlamentares. Também me incluo no grupo de deputados e acredito que certamente é necessário revisar carreiras, remunerações e cargos fundamentais para a reconstrução do estado - o problema é não saber se haverá dinheiro para pagar tudo isso.
O governo do Estado, ao tratar tudo de uma só vez em um grande pacote, com um grande impacto fiscal e pouco tempo para analisar, coloca a Assembleia na posição de ser cúmplice de um futuro e provável aumento de impostos ou parcelamento de salários.
Sendo assim, embora muitos achem que essa é uma posição contra servidores, não é! Contra servidores é quem promete e depois não paga. Ou pior: ilude com algo que jamais poderia pagar. Não podemos vender ilusões que não têm base na realidade.
Recentemente, com a tragédia vivida no Rio Grande do Sul, políticos e empresários demandaram inúmeras vezes o Congresso e o governo federal com o objetivo de trazer mais recursos para a reconstrução do Estado. Enquanto isso, o governador decide aumentar significativamente o tamanho e o custo da máquina pública. De forma consistente e intensa, precisamos reconstruir o Rio Grande. Mas por onde começamos? Pela reconstrução das carreiras dos servidores públicos?
O que temos de concreto até o momento é uma contratação de aumento de gastos do Estado no momento em que o RS avança para cima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Esse é o fato concreto. Faz sentido seguirmos neste ímpeto de aumento de despesas de gastos não havendo uma garantia de estabelecimento de receitas? Porque, se há essa segurança fiscal, então o governo precisa ser mais claro e específico.
Deputado estadual (NOVO)