O que o futuro fez ou fará por mim? Por que devo mudar meu estilo de vida ou abrir mão de certas comodidades em favor das gerações futuras? Essas questões têm surgido nos últimos anos em relação à sustentabilidade do nosso planeta. Curiosamente, estamos mais preocupados com a quantidade de resíduos que estamos produzindo do que com a escassez dos recursos naturais.
Na verdade, estamos passando por uma transição, na maioria das vezes ainda inconsciente. No passado, acreditamos que os recursos naturais seriam inesgotáveis. Sempre havia um lugar para se mudar quando as coisas ficavam difíceis, seja devido à degradação ou até por problemas sociais. No entanto, ao descobrirmos que a Terra é redonda e isolada, estamos percebendo que vivemos em um sistema fechado, onde não há entrada externa de recursos nem descarte para fora.
Apesar disso, ainda agimos como se estivéssemos vivendo em um sistema aberto. Continuamos consumindo mais do que o planeta pode fornecer e gerando mais resíduos do que ele consegue absorver. Esse modelo, baseado na economia linear, definitivamente não é sustentável. Consumir sem moderação e descartar sem considerar seu valor econômico já não pode garantir a estabilidade da vida no planeta. Já entendemos isso. A partir de agora, é ter atitude para mudar de fato.
Em um sistema fechado como o que vivemos, a única opção é a circularidade. Os produtos precisam ser duráveis e quando descartados corretamente retornarem ao sistema produtivo e se transformarem. Isso é economia circular e o plástico é um dos materiais de melhor adaptação a esse modelo circular.
E não estamos falando em futuro. Estamos falando do hoje, do seu bem-estar atual. Não é possível uma vida sem plástico. Afinal, ele é um dos materiais mais recicláveis, porém necessita do descarte correto. Sendo assim, precisamos nos conscientizar de que o plástico é vida, é sustentabilidade, é solução. E o futuro do planeta depende dessa circularidade. Repense!
Consultor do Sinplast-RS