Guilherme Toniolo
O governador, em sua trajetória política, enfatizou a importância do talento e do capital humano na transformação do nosso Estado. Em sua primeira campanha, comprometeu-se a reestruturar as carreiras do serviço público como um passo essencial para a eficiência e a celeridade na implementação de políticas públicas. Afirmou também que aqueles que mais precisam contam com a prestação de serviços públicos de qualidade. Infelizmente, até o momento, essas palavras não se traduziram em ações concretas.
Sou Guilherme Toniolo, Diretor de Política Salarial do Sintergs, e estive por anos profundamente envolvido na elaboração e encaminhamento do projeto de reestruturação das carreiras de Analistas e Especialistas do estado. É com base nessa experiência que afirmo que não faltam subsídios nem justificativas financeiras para o Estado avançar com esse projeto, submetendo-o à análise da Assembleia Legislativa. O que tem faltado é o comprometimento efetivo com essa iniciativa.
Desde o início, trabalhamos incansavelmente para construir um projeto de reestruturação que atendesse às necessidades dos servidores públicos e, ao mesmo tempo, fosse viável para o Estado. Identificamos entraves burocráticos que limitam a mobilidade dos servidores, tornando difícil a realização de transferências entre cargos e órgãos sem ônus ou prejuízo para as partes envolvidas. Desenvolvemos soluções que equilibrassem essas demandas.
No entanto, o projeto não avançou, e as justificativas apresentadas envolveram, principalmente, questões financeiras e falta de apoio político. Alegou-se que o momento não era adequado ou oportuno para implementar essa reestruturação. No entanto, é fundamental questionar se existe realmente um "momento adequado" para investir no capital humano e no aprimoramento do serviço público.
Enquanto aguardamos, vemos talentos deixando o serviço público em busca de oportunidades na iniciativa privada. Essa fuga de cérebros não é surpreendente, considerando que as vantagens do serviço público vêm sendo gradativamente eliminadas, e muitos servidores enfrentam mais de nove anos de arrocho salarial. As contas pessoais apertam, e as pessoas buscam, com toda a razão, condições financeiras mais favoráveis.
Entretanto, essa migração de talentos tem um custo. Perdemos profissionais qualificados que poderiam contribuir significativamente para a melhoria dos serviços públicos e o desenvolvimento do estado. Além disso, o arrocho salarial e a desmotivação dos servidores prejudicam a qualidade do serviço prestado à população, que é quem mais sofre com essa situação.
A reestruturação das carreiras do serviço público é um investimento no futuro do nosso Estado. Ela não apenas valoriza o trabalho dos servidores, mas também permite que o governo atraia e retenha talentos capazes de promover avanços significativos nas políticas públicas. É uma questão de justiça, eficiência e progresso.
Portanto, é hora de agir. O momento adequado para valorizar nosso capital humano é agora. O Estado tem em mãos um projeto consistente, e os subsídios necessários para sua implementação estão disponíveis. Não podemos mais postergar essa medida crucial que impacta diretamente a qualidade de vida da nossa população.
A reestruturação das carreiras dos Analista e Especialistas é uma necessidade premente e uma oportunidade de demonstrar compromisso com a melhoria do nosso estado. Deixemos de lado as justificativas e tomemos medidas concretas. O talento e o capital humano, de fato, transformam o estado. Não é apenas uma promessa de campanha, mas uma realidade que está ao nosso alcance.
Diretor de Política Salarial do Sintergs
Sou Guilherme Toniolo, Diretor de Política Salarial do Sintergs, e estive por anos profundamente envolvido na elaboração e encaminhamento do projeto de reestruturação das carreiras de Analistas e Especialistas do estado. É com base nessa experiência que afirmo que não faltam subsídios nem justificativas financeiras para o Estado avançar com esse projeto, submetendo-o à análise da Assembleia Legislativa. O que tem faltado é o comprometimento efetivo com essa iniciativa.
Desde o início, trabalhamos incansavelmente para construir um projeto de reestruturação que atendesse às necessidades dos servidores públicos e, ao mesmo tempo, fosse viável para o Estado. Identificamos entraves burocráticos que limitam a mobilidade dos servidores, tornando difícil a realização de transferências entre cargos e órgãos sem ônus ou prejuízo para as partes envolvidas. Desenvolvemos soluções que equilibrassem essas demandas.
No entanto, o projeto não avançou, e as justificativas apresentadas envolveram, principalmente, questões financeiras e falta de apoio político. Alegou-se que o momento não era adequado ou oportuno para implementar essa reestruturação. No entanto, é fundamental questionar se existe realmente um "momento adequado" para investir no capital humano e no aprimoramento do serviço público.
Enquanto aguardamos, vemos talentos deixando o serviço público em busca de oportunidades na iniciativa privada. Essa fuga de cérebros não é surpreendente, considerando que as vantagens do serviço público vêm sendo gradativamente eliminadas, e muitos servidores enfrentam mais de nove anos de arrocho salarial. As contas pessoais apertam, e as pessoas buscam, com toda a razão, condições financeiras mais favoráveis.
Entretanto, essa migração de talentos tem um custo. Perdemos profissionais qualificados que poderiam contribuir significativamente para a melhoria dos serviços públicos e o desenvolvimento do estado. Além disso, o arrocho salarial e a desmotivação dos servidores prejudicam a qualidade do serviço prestado à população, que é quem mais sofre com essa situação.
A reestruturação das carreiras do serviço público é um investimento no futuro do nosso Estado. Ela não apenas valoriza o trabalho dos servidores, mas também permite que o governo atraia e retenha talentos capazes de promover avanços significativos nas políticas públicas. É uma questão de justiça, eficiência e progresso.
Portanto, é hora de agir. O momento adequado para valorizar nosso capital humano é agora. O Estado tem em mãos um projeto consistente, e os subsídios necessários para sua implementação estão disponíveis. Não podemos mais postergar essa medida crucial que impacta diretamente a qualidade de vida da nossa população.
A reestruturação das carreiras dos Analista e Especialistas é uma necessidade premente e uma oportunidade de demonstrar compromisso com a melhoria do nosso estado. Deixemos de lado as justificativas e tomemos medidas concretas. O talento e o capital humano, de fato, transformam o estado. Não é apenas uma promessa de campanha, mas uma realidade que está ao nosso alcance.
Diretor de Política Salarial do Sintergs