Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

Artigo

- Publicada em 18 de Outubro de 2023 às 18:37

Outubro Rosa: uma reflexão de contextos

Luciana Barbosa, vice-presidente Institucional do CRA-RS

Luciana Barbosa, vice-presidente Institucional do CRA-RS


Arquivo Pessoal/Divulgação/JC
Luciana Barbosa
Luciana Barbosa
Fazer parte da campanha mundial do Outubro Rosa, iniciada em meados de 1990, é, de fato, uma ação de grande relevância para todas as sociedades no mundo. Institucionalizar datas alusivas a situações ou movimentos culturais representa o desenvolvimento e a consolidação do senso comum à relevância que necessita ser imposta para nós, enquanto cidadãos.
O mês de outubro, no que se refere à saúde, é a marca do processo de autoconscientização para muitas mulheres, pois quando o Outubro Rosa se faz presente, imediatamente é instaurado novamente um despertar para o autocuidado das mulheres, diante da doença que tanto mutila e mutilou mulheres física e emocionalmente. Campanhas como esta servem para salientar a relevância da periodicidade de ações nacionais, apoiadas por entidades como Ministério da Saúde, institutos, veículos de comunicação e ONGs, além de estimular todos os cidadãos a realizarem exames com frequência.
Sim! Eu disse todos os cidadãos, uma vez que o câncer de mama pode ser diagnosticado em qualquer cidadão, independentemente de idade, raça, credo ou sexo. Apesar da alusão e conscientização direta com relação à prevenção ao câncer de mama, também se estimula o autocuidado de maneira ampliada.
Historicamente, sabe-se que as mulheres vêm desbravando espaço na sociedade diante de suas inúmeras habilidades. Ao longo deste processo, muito já se alcançou, apesar de ainda estarmos aquém do que realmente se faz justo e equânime.
O câncer de mama ainda é uma das doenças mais incidentes entre as mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os tumores possuem taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste, e foi estimado para 2023 em torno de 73.610 novos casos, representando um número aproximado de 41,89 casos por 100.000 mulheres.
Devido à relevância do tema e a percepção da sociedade como protagonistas deste processo social, muitas instituições realizam ações diretas objetivando a conscientização da prevenção através do diagnóstico precoce.
Não obstante, o Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul, entre tantas outras instituições que reconhecem o seu papel diante da sociedade, ratifica interna e externamente ações que fomentam e estimulam a sensibilização sobre o autocuidado e a necessidade da prevenção do câncer de mama.
Vice-presidente Institucional do CRA-RS