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Opinião

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- Publicada em 23 de Novembro de 2022 às 18:50

Por uma Redenção melhor para todos

Felipe Camozzato
Felipe Camozzato
A concessão de espaços públicos é um excelente modelo para servir ao cidadão, reconhecido globalmente e referência em países desenvolvidos. Há quem insista em ser contra, confundindo concessão com privatização, ou, no caso da Redenção, afirmando o cercamento como exigência da concessão. E isso não procede.
Um contrato de concessão pode prever investimentos, contrapartidas, exigir e estipular as regras de manutenção, uso do parque, liberações, prazos, etc. E o descumprimento pode significar rompimento da concessão e indenização ao erário. A empresa que assumir a concessão vai ter retorno financeiro por meio da receita de restaurantes, eventos, publicidade e estacionamento. Em contrapartida, terá que fazer manutenção, qualificação e investimentos nesses locais.
Recentemente, fui autor da revogação que permitiu a construção do Refúgio do Lago. Na época que a propus, ouvi críticas de que eu estaria querendo privatizar o parque e construir arranha-céus. Esse preconceito com a parceria privada afasta investidores e atrasa o desenvolvimento da Capital, que hoje desfruta de um espaço gastronômico icônico, no coração do parque.
Na concessão, o patrimônio segue sendo público. E se o parceiro privado não fizer um bom trabalho, a prefeitura pode romper a parceria e retomar o controle do espaço público. No Brasil, um bom exemplo de sucesso é o Parque Ibirapuera, em São Paulo. Já em Porto Alegre, temos em andamento a gestão do Parque da Harmonia, que passava 11 meses "fechado" e logo será mais um local para reunir amigos e familiares em momentos de lazer, com uma roda gigante inédita e atrações turísticas sem precedentes.
Já se foi o tempo em que se confiava apenas ao poder público a responsabilidade pelo desenvolvimento do município. Chegou a hora de acelerarmos as transformações positivas de Porto Alegre e nos tornarmos uma cidade ainda melhor para todos.
Vereador de Porto Alegre e deputado estadual eleito (Partido Novo)
 
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