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Opinião

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- Publicada em 22 de Setembro de 2022 às 20:50

Revisão do Plano Diretor: interesse ou evolução?

Gil Kurtz
Gil Kurtz
Está em pauta para 2022 ou 2023 a revisão do Plano Diretor de Porto Alegre. Tenho a honra e privilégio de atuar profissionalmente nesse projeto desde 1995, colaborando com empreendedores e trabalhadores do setor da construção civil.
Cabe registrar o protagonismo do Sinduscon-RS, leia-se Zalmir Chwartzmann, Paulo Amaral, Antonio Carlos Zago, Pedro Tedesco Silber e do Sticc, liderado por seu presidente, Gelson Santana, que foram pragmáticos e eticamente propositivos.
Na época, por exemplo, promoveram apresentações de uma pesquisa ao prefeito e vereadores da Capital. Foram 2 mil entrevistados num consistente trabalho produzido pela conceituada Segmento Pesquisas. E mais: entrevistas qualitativas com vinte formadores de opinião do Rio Grande do Sul. Naquele ano, existia um preconceito com o desenvolvimento de regiões que conquistaram relevância na Capital.
Um dos casos conflitantes envolveu uma minoria que morava no bairro Bela Vista. O limite do índice construtivo era 9 m2. Isso mudou a partir daquele ano.
Só para contextualizar: existiam menos de 9 mil trabalhadores formais na Capital. Na região de Porto Alegre, mais de 80 mil. Para lembrar: outra região que desenvolveu muito foi o entorno do Iguatemi. Prédios de excelente qualidade.
Claro que a infraestrutura de mobilidade cooperou muito para aumentar a atratividade imobiliária. Sabemos também que várias empresas tiveram que apoiar essa infraestrutura como contrapartida para viabilizar seus empreendimentos. Dito isso, o novo polo de expansão imobiliária em Porto Alegre é o 4º Distrito.
Quem acha agora que o 4º Distrito não está influenciando a geração de empregos e renda? Falando em 4º Distrito é importante sublinhar que uma importante empresa do setor foi inovadora naquela região. Aliás, Eduardo Fonseca, seu CEO, é inovador de longa data. Mudou o perfil habitacional do bairro Humaitá.
Concluindo, devemos pensar que as poucas pessoas que se opõem à atualização do Plano Diretor de Porto Alegre devem ter outros interesses. É hora de pensar e agir. Porto Alegre é demais! Nos últimos anos, apenas em música. Na torcida e, modestamente, cooperando para o desenvolvimento urbano sustentável da nossa capital.
Publicitário, ex-presidente da ADVB-RS, diretor da KG Consultoria
 
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