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Opinião

- Publicada em 03 de Maio de 2019 às 03:00

Querem roubar o nosso futuro

Ao contrário do que dizem, a reforma da Previdência do governo Bolsonaro não enfrenta privilégios. Ela é cruel com os mais pobres e vai gerar uma legião de idosos miseráveis. Isso é bom para o Brasil? Claro que não! É injusto com aqueles que trabalharam a vida toda e têm o direito de gozar da velhice com alguma tranquilidade. A reforma faz parte de um conjunto de medidas que estão jogando o Brasil num cenário de desolação econômica e social. Primeiro foi a Emenda Constitucional 95, de Temer, que congelou por 20 anos os recursos da saúde, educação e segurança. Diziam que ia trazer equilíbrio para as contas e retomar o crescimento.
Ao contrário do que dizem, a reforma da Previdência do governo Bolsonaro não enfrenta privilégios. Ela é cruel com os mais pobres e vai gerar uma legião de idosos miseráveis. Isso é bom para o Brasil? Claro que não! É injusto com aqueles que trabalharam a vida toda e têm o direito de gozar da velhice com alguma tranquilidade. A reforma faz parte de um conjunto de medidas que estão jogando o Brasil num cenário de desolação econômica e social. Primeiro foi a Emenda Constitucional 95, de Temer, que congelou por 20 anos os recursos da saúde, educação e segurança. Diziam que ia trazer equilíbrio para as contas e retomar o crescimento.
O equilíbrio não veio. Depois a reforma trabalhista, mexeu com mais de 100 direitos, enfraqueceu os sindicatos e restringiu o acesso dos trabalhadores à Justiça do Trabalho. Diziam que iria gerar milhões de empregos. Eles não vieram. Ao fixar idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, junto da exigência de 40 anos de contribuição para o benefício integral, a reforma inviabiliza o direito à aposentadoria da maioria dos brasileiros, acaba com a Previdência e com o direito à aposentadoria. Estudo da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) e a CPI feita pelo Senado provaram que não há déficit. O que há são desvios nas verbas da Previdência que o próprio governo faz e que representam mais de R$ 95 milhões por ano. Soma-se a isso débitos que ultrapassam R$ 1 trilhão, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGNF). Não é possível fazer uma reforma com tamanho impacto sem que a sociedade tenha acesso aos números reais que hoje o governo faz de tudo para esconder.
Queremos a instalação de uma mesa de negociação com trabalhadores, empresários, governo e aposentados. Com transparência e diálogo podemos construir uma saída que atenda aos interesses do povo brasileiro, e não apenas dos banqueiros e especuladores financeiros, que hoje são defendidos pelo ministro Paulo Guedes. Não podemos aceitar que nosso futuro seja roubado.
Presidente Fecosul e CTB-RS
 
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